“Se a gente tem terra para morar, a gente tem tudo”: reflexões sobre terra, território e territorialidade a partir da Etnia Kaingang da Aldeia Gyró, Pelotas/RS
Resumen
Esta dissertação registra a trajetória de um coletivo do povo Kaingang proveniente da Reserva Indígena Aldeia Kondá, município de Chapecó (SC) para o município de Pelotas (RS). A pesquisa etnológica parte das narrativas feitas pelos Kaingang. Destaco a luta por terra e suas formas de recriar territorialidades em espaço cedido pela Prefeitura Municipal de Pelotas (2016) e que passa a ser denominada por esse povo indígena de Aldeia Gyró. Nestas narrativas é possível observar formas e conteúdos das relações estabelecidas entre indígenas e a sociedade hegemônica, numa contínua afirmação de seu modo de ser. O texto busca compreender a relação do povo Kaingang com o território e para isso desenvolvi um estudo etnográfico, através de observação participante, registro em diário de campo e consulta bibliográfica. Parto da técnica de escuta sensível a partir das vivências estabelecidas. O foco central será compreender o significado de terra, território e territorialidade a partir do cotidiano deste coletivo Kaingang.
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