Jessica Jones (Alias): sobre mudanças nos paradigmas das Super-Heroínas pós anos 2000.
Fecha
2021-07-23Autor
Silva, Arantxa Sanches Silva da
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Entre os anos de 2001 e 2004, os escritores de quadrinhos Brian Michael Bendis e Michael Gaydos produziram a série Alias, tendo como protagonista a personagem Jessica Campbell Jones. Muitos elementos fazem dela uma super heroína peculiar. Ela não utiliza collant ou algum uniforme típico de sua categoria. Nem esconde sua identidade ou seus superpoderes. Como as mulheres da vida real, ela enfrenta problemas como baixa autoestima e falta de confiança em seu trabalho. Por vezes é subestimada pelas autoridades que não acreditam que ela seja capaz de resolver os problemas das pessoas que precisam de seu ajuda. Em vários momentos Jessica é representada bebendo, fumando, tendo relações casuais. Seu comportamento, certamente, não é o mais exemplar. Mas, apesar disso, Jessica sempre dá tudo de si, seja investigadora, solucionando os mais diversos casos que chegam a ela, seja como super heroína, salvando as pessoas de ameaças que elas, por si só, não poderiam se
defender. Em certo sentido, Alias dá continuidade ao modelo de heroínas nascidas na década anterior, no contexto do movimento Girl Power. Mas Jessica vai além em termos de desconstrução. Ela não se encaixa no padrão de heroínas bonitas, com cabelos esvoaçantes e vestimentas chamativas. Trata-se de uma personagem que enfrenta situações e é acometida pelos mesmos problemas que as mulheres comuns, salvando o dia a sua própria maneira. A Dissertação busca analisar as mudanças ocorridas no paradigma das super heroínas pós os anos 2000, centrando a análise na personagem Jessica Jones, a pesquisa se centra na ruptura que esta personagem faz com relação aos padrões “canônicas” das HQs, em que as heroínas são geralmente representadas como modelos de conduta ideal.
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