Rendimento corporal e composição química da viola (Loricariichthys anus) em duas faixas de peso capturadas na Lagoa Mangueira, RS, Brasil

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Data
2012-02-29Autor
Britto, Aline Conceição Pfaff de
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Mostrar registro completoResumo
A viola vem despertando grande interesse para a piscicultura, por ser uma das espécies mais numerosas da Lagoa Mangueira e pelo grande potencial para aqüicultura. A Lagoa Mangueira, parte integrante da Bacia da Lagoa Mirim, localiza-se na porção leste do extremo sul do Brasil e em toda a região a atividade pesqueira é desenvolvida de forma artesanal, dela dependendo inúmeras famílias de pescadores residentes a suas margens. A pesca é regulamentada desde 1994 pela portaria n° 119-N/93 do IBAMA, que determina o tamanho mínimo de 40 mm entrenós para as redes de emalhe. Com a justificativa da redução da produção pesqueira na região, pescadores locais vem utilizando malhas menores, para a pesca da viola na Lagoa Mangueira, tendo como conseqüência uma sistemática redução no tamanho médio das capturas, levando a um esforço maior para obter um rendimento cada vez menor. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o rendimento corpóreo e composição química da carne de viola em duas faixas de peso, a fim de saber em qual delas se obtém um melhor rendimento. Os animais utilizados foram fornecidos por pescadores da Lagoa Mangueira e a coleta ocorreu no mês de agosto de 2011. Utilizou-se 20 animais de cada faixa, totalizando 40 animais. No Laboratório de Ictiologia da Universidade Federal de Pelotas foram escolhidos ao acaso o mesmo número de machos e fêmeas, divididos em duas faixas de peso e analisados através de biometria. A composição química foi feita nos laboratórios de Nutrição Animal e Cromatografia da mesma instituição de ensino. Os animais que estavam na faixa de peso 2 apresentaram melhor rendimento de carcaça. Com as análises químicas chegou-se a conclusão de que o filé de viola é considerado magro.