A presença Guarani na região de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: apontamentos para uma revisão a partir do diálogo intercultural
Fecha
2014-04-30Autor
Teixeira, Paulo David Porto Fabres
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Desde seus períodos iniciais a arqueologia estabeleceu relações entre as populações nativas vivas e os grupos do passado. Ao longo dos séculos, diferentes paradigmas geraram diferentes concepções sobre os indígenas. De um passado vinculado aos processos coloniais e pressupostos evolucionistas, a arqueologia passou a desenvolver uma aproximação mais intensa com as populações indígenas após a década de 80. Essa mudança de abordagem resultou em uma abertura para a participação ativa de grupos indígenas na prática arqueológica. No Brasil, os reflexos dessa tendência surgiram na mesma década. Gradualmente a ruptura entre as populações ameríndias atuais e os grupos do passado foi sendo desconstruída. A etnoarqueologia Guarani passou a ser uma fonte importante para o estudo dos grupos pré-coloniais, entretanto, as potencialidades e as limitações dessa abordagem ainda carecem de estudos. A presente pesquisa se dispõe a contribuir com esse movimento, buscando reconhecer a visão dos Mbyá-Guarani sobre as informações acerca do seu passado geradas no meio acadêmico. E a partir disso compreender aspectos sobre a relação entre os Guarani do passado (estudados pela arqueologia) e os Mbyá-Guarani atuais (abordados pela etnologia). Essa abordagem etnoarqueologica contou com a participação das comunidades Mbyá-Guarani relacionadas com a região de Pelotas.
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