Tessituras do imaginário das infâncias: memórias docentes em aproximação com as artes visuais.
Resumen
O presente estudo se propõe a analisar e refletir sobre as escolhas de práticas pedagógicas desenvolvidas no decorrer do Projeto Exposição dos Fotógrafos Aprendizes, vivenciado em autoria colaborativa com crianças de 5 anos a 5 anos e 11 meses, em turma de Educação Infantil em rede pública e municipal de ensino. As investigações estão norteadas pelo embasamento teórico recomendado nos encontros do PhotoGraphein - Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação. No contexto da pesquisa, concilio os papéis de pedagoga das infâncias e mestranda em Artes. No percurso docente com as infâncias, a escolha de práticas pedagógicas em aproximação com as artes visuais, possibilitam justificar a proposição do tema a ser pesquisado. Tendo em vista as tessituras do imaginário das infâncias como instrumento para promover o conhecimento sobre a formação docente no contexto de tais vivências no cotidiano escolar, entende-se por relevante a questão de pesquisa: Quais tessituras do imaginário das infâncias constroem o percurso de formação docente no que se refere às escolhas de práticas pedagógicas em aproximação com as Artes Visuais no cotidiano da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano)? O objetivo geral da pesquisa é contextualizar as experiências, os desafios e as concepções teóricas que indicam tais tessituras do imaginário das infâncias, numa perspectiva de pensar sobre a construção dos percursos da formação docente no contexto das escolhas de práticas pedagógicas em aproximação com as Artes Visuais. A fundamentação teórica propõe o diálogo com pesquisadores que se mobilizam a analisar a Educação, a Arte-educação e as Artes Visuais: Bondía (2002); Félix Guattari (1990); Jean-Jacques Wunenburguer (2008); Paulo Freire (2000); Marie-Christine Josso (2007); Walter Benjamin (1985); e ademais. Tais tessituras perpassam por caminhos que oportunizam aplicar a metodologia de pesquisa por abordagem experiencial, enquanto potente ferramenta investigativa diante do desenvolvimento de reflexões acerca da realidade imagética contemporânea e no exercício da criticidade desde tão tenra idade. As considerações finais, promovem reflexões para incentivar que mais pesquisadores divulguem seus estudos em contextos que reconheçam as tessituras do imaginário das infâncias como ponto de partida para a escolha de suas práticas pedagógicas.
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