A visualidade na resolução de problemas em Geometria no Ensino Médio.
Resumo
O modelo de ensino híbrido escolhido para esta pesquisa, de caráter qualitativo, foi
o Ensino Virtual Enriquecido o qual carrega consigo a possibilidade de interligar-se
com o processo da aprendizagem, potencializando o conhecimento e a autonomia
dos alunos no ensino da Geometria. A pesquisa possui como objetivo geral
investigar a potencialidade do visual na aprendizagem matemática, através do
modelo de Ensino Virtual Enriquecido. A fundamentação teórica está alicerçada nas
ideias de Boaler (2013; 2016; 2018; 2019; 2020) sobre o crescimento cerebral e
aspectos visuais. O público-alvo foi uma turma do 3º ano do Ensino Médio, de uma
escola pública na cidade de Ijuí-RS. As atividades foram aplicadas nos meses de
agosto e setembro de 2021, a partir de uma sequência didática com oito questões
do Enem e de vestibulares. A coleta dos dados ocorreu por intermédio do Google
Forms, e a análise deu-se a partir da Análise de Conteúdo de Bardin (1977). Dos
dados produzidos a partir das oito questões definiram-se três categorias: “Imagem
necessária”; “Imagem desnecessária”; e “Sem imagem”, as quais foram definidas
após a coleta dos dados, a partir da estrutura das questões. Como resultados
obteve-se que é necessário trabalhar com abordagens da matemática visual,
instigando os alunos a um pensamento visual, em que a escola é um local de
potencializar e incentivar os alunos, no qual a utilização da imagem torna-se
necessária, visto que, no decorrer das atividades os alunos desenvolveram
mentalidades de crescimento produtivo, resultando em implicações para o ensino.
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