Comportamento de genótipos de feijão em temperaturas subótimas
Resumen
cultura do feijão está sujeita a ocorrência de temperaturas subótimas na fase de estabelecimento em campo no estado do Rio Grande do Sul, podendo resultar em falhas no estande, conseqüentemente, prejuízo para o produtor. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho fisiológico de genótipos de feijão expostos a diferentes níveis de temperaturas subótimas e estudar a estabilidade e a adaptabilidade dos genótipos ao serem submetidos a decréscimos sucessivos de temperatura. As variáveis utilizadas foram fitomassa seca de parte aérea, fitomassa seca de raiz, relação entre fitomassa da parte aérea e de raiz, comprimento de raiz, comprimento de parte aérea, relação entre comprimento da parte aérea e de raiz, germinação, índice de velocidade de germinação e emergência em campo. Os ensaios foram conduzidos em câmara B.O.D., em delineamento blocos ao acaso. A análise de variância foi realizada para cada temperatura e a análise conjunta de variância para cada variável. Foram determinados os índices ambientais e os parâmetros de adaptabilidade e de estabilidade dos genótipos para cada variável. Os índices ambientais constituem-se em adequado indicativo do efeito do ambiente sobre genótipos de feijão. Existem genótipos adaptados a baixas temperaturas, revelados pelas pronunciadas diferenças de adaptabilidade e estabilidade entre genótipos. A redução sucessiva de temperatura afeta negativamente a porcentagem e a velocidade de germinação e o crescimento inicial das plântulas de feijão dos genótipos testados. A fitomassa seca das partes aérea e radicular permite identificar os efeitos negativos da temperatura subótima em genótipos de feijão em níveis superiores do fator temperatura quando comparadas com as demais variáveis.
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