Os monumentos funerários do Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé e seus significados culturais: memória pública, étnica e artefactual (1858-1950).

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Data
2010-05-12Autor
Bastianello, Elaine Maria Tonini
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A pesquisa intitulada “Os monumentos funerários do Cemitério da Santa Casa
de Caridade de Bagé e seus significados culturais: memória pública, étnica e
artefactual (1858-1950)” tem como objetivo estudar aspectos da memória social da
cidade plasmados nos túmulos e no espaço funerário da Primeira Divisão deste
cemitério. Para tanto, toma como partida a busca da compreensão do tratamento
conferido ao morto na tradição ocidental cristã, tanto no continente europeu, quanto
no território brasileiro. Deste modo, procura analisar o sentido das práticas de
enterramento e seus monumentos associados ao longo da história ocidental, para
conseguir compreender as significações da necrópole em estudo, no que se refere
ao período de 1858 a 1950. Ao avançar no estudo propriamente do cemitério de
Bagé, inicia analisando seu potencial para o estudo da memória desta cidade,
elegendo três enfoques: a memória pública, a memória étnica e a memória
artefactual. Deste modo, traz à luz diferentes perspectivas de significação: a
heroização do morto, o mosaico étnico cultural ou até mesmo o saber fazer dos
marmorista e, em particular, a atuação do marmorista espanhol Jose Martinez
Lopes. Visando a um registro e análise das características materiais do túmulos
edificados por este marmorista, elabora um catálogo, composto por 22 túmulos,
pormenorizadamente caracterizados quanto à sua arquitetura, estilo e atributos.
Deste modo, combina o estudo do social e do individual, articulando a presença das
etnias na formação histórica da cidade e a atuação de um indivíduo.
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