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dc.creatorMelo, Alan Dutra de
dc.date.accessioned2020-07-07T01:31:32Z
dc.date.available2020-07-06
dc.date.available2020-07-07T01:31:32Z
dc.date.issued2018-06-05
dc.identifier.citationMELO, Alan Dutra de. A Sociedade Recreação Familiar Jaguarense (1852-1881) e o Clube Jaguarense (1881-1975): entre a história e a memória na fronteira sul em Jaguarão RS. 2018. 266 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6179
dc.description.abstractL'objet de notre étude commence avec le Club « Jaguarense », fondé en 1881, puis s’insère, comme partie intégrante du travail, la « Sociedade Recreaçao familiar Jaguarense » (1852-1881) qui va disparaitre pour céder la place au Club. La justification de cette recherche part de l’importance, quant à l'histoire et la mémoire, de la société civile organisée, pour la réalisation d'activités ludiques et récréatives à Jaguarão, de 1850 à 1975. La recherche est de caractère qualitatif, étant donné que la préoccupation est dans l'observation et la réflexion de notre banque de données (Gray 2012). Pour répondre aux questions et aux objectifs impliqués, un dossier d'étude a été composé, avec les journaux du 19e et du 20e siècle, les entretiens réalisés entre les années 2016 et 2017 et les documents de la collection de l'association. La période de cette recherche est limitée à l'année 1975, lorsque le Club a fusionné avec le Club de football « Esporte Clube Cruzeiro do Sul ». La recherche montre que la « Sociedade Récréaçao familiar Jaguarense » était aussi connue sous le nom de « Bailante » durant la période Impériale tandis que le Club «Jaguarense » était lié aux groupes plus traditionnels du 19e siècle. On en déduit que le Club fut créé, comme une forme de modernisation sociale de la société impériale, sous la direction du Parti libéral (Monarchique) d’ Henrique Francisco d’Avila. Après la création du Club «Jaguarense », ce dernier développa ses activités, en opposition et en complémentarité à l’actuelle « Sociedade Clube Harmonia Jaguarao » , qui dans sa genèse à la fin du 19e siècle avait la plupart de ses membres liés au parti républicain. La recherche a révélé que le carnaval de 1881 fut le premier grand carnaval de Jaguarão, grâce à l'agrandissement de l'espace public ; il fut aussi la démonstration de disputes politiques locales, où la tactique des républicains, particulièrement celle menée par Manoel de Deus Dias, consistait à disposer 8 voitures et un orchestre en première ligne satirisant les conquêtes des libéraux dans leurs travaux publics en cours, mais aussi à faire des bals costumés au Club « Bailante », imitant les monarques européens avec l’envie évidente de critiquer la monarchie déclinante brésilienne. Cela s’inscrit dans l’analyse des concepts de tactiques et de stratégies de Michel de Certeau avec sa référence polémologique. Le Club «Jaguarense », peu après, fut créé comme une stratégie de riposte à cette action républicaine. Il y a dans le carnaval de 1889 un ton de rivalité parmi les Clubs locaux « Jaguarense » et « Harmonia ». Ainsi, la dispute d’origine politique, reste au sein des Clubs et des familles, surtout au carnaval. Le carnaval de 1921 s’identifie comme un produit culturel, filmé pour le cinéma, avec la participation des premiers touristes à Jaguarão, découvrant, à ce moment là, la plénitude de la fête. Finalement, un panorama des entités mentionnées se dessine, avec des activités sociales, politiques et récréatives, dont le pinacle, au-delà du carnaval, est le bal sous l'influence de la Muse de la danse Terpsichore. Et, suivant cette théorie, on voit que le Club social, durant le 20e siècle, a perdu de son importance, en raison de l'option prise par la société de « rio grande do sul » pour le modèle du « Centro de tradiçoes Gauchas » (CTG) qui, bien qu'il soit complémentaire aux Clubs dans leurs genèses, maintient, pour la suite, une plus grande projection symbolique.pt_BR
dc.description.sponsorshipSem bolsapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectCarnaval de Jaguarãopt_BR
dc.subjectClube Jaguarensept_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectSociedade Recreação Familiar Jaguarensept_BR
dc.subjectCarnaval à Jaguarãopt_BR
dc.subjectHistoirept_BR
dc.subjectMémoirept_BR
dc.titleA Sociedade Recreação Familiar Jaguarense (1852-1881) e o Clube Jaguarense (1881-1975): entre a história e a memória na fronteira sul em Jaguarão RS.pt_BR
dc.title.alternativeThe Jaguarense Family Recreation Society (1852-1881) and the Jaguarense Club (1881-1975): between history and memory on the southern border in Jaguarão RS.pt_BR
dc.title.alternativeLa Jaguarense Family Recreation Society (1852-1881) et le Jaguarense Club (1881-1975): entre histoire et mémoire à la frontière sud à Jaguarão RS.pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0089222230213679pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3017947075069963pt_BR
dc.description.resumoO objeto de nosso estudo parte do Clube Jaguarense, fundado em 1881, inserindo após como integrante do trabalho a Sociedade Recreação Familiar Jaguarense (1852-1881), extinta para dar lugar ao clube. A justificativa da pesquisa parte da sua importância, enquanto história e memória, da sociedade civil organizada, para realização de atividades lúdicas e recreativas em Jaguarão, da década de 1850 do século XIX até o fim do clube em 1975. A pesquisa é de caráter qualitativa, tal como configura Gray (2012), em que a preocupação está na observação e reflexão à partir de um banco de dados, composto para o estudo, com jornais dos séculos XIX e XX, entrevistas realizadas entre os anos de 2016 e 2017 e documentos do acervo da Associação Cruzeiro Jaguarense. A periodização do trabalho tem como limite o ano de 1975, quando o clube realizou a fusão com o clube de futebol Esporte Clube Cruzeiro do Sul. A pesquisa identificou a Sociedade Recreação Familiar Jaguarense, também conhecida como Bailante, no período Imperial e o Clube Jaguarense, ligado aos grupos mais tradicionais no século XIX. Destaca-se que o Jaguarense foi criado, como forma de modernização social da sociedade imperial, pela liderança de Henrique Francisco d’Ávila do Partido Liberal (Monárquico). Após a criação do Clube Jaguarense, este desenvolveu suas atividades, em oposição e complementaridade à atual Sociedade Clube Harmonia Jaguarão, que na sua gênese na penúltima década do século XIX possuía a maioria dos seus membros vinculados aos republicanos. O trabalho revelou o carnaval de 1881 como o primeiro grande carnaval de Jaguarão, com ampliação do espaço público bem como marco das disputas políticas locais, tática dos republicanos, em especial liderados por Manoel de Deus Dias,fazendo uso de 8 carros e uma banda na frente satirizando as conquistas dos liberais em suas obras públicas em andamento, assim como a realização de baile na Bailante com fantasiados, incluindo monarcas europeus com referência evidente à monarquia declinante brasileira. Cerca-se para tal análise dos conceitos de táticas e estratégias de Michel de Certeau com sua referência polemológica. O Jaguarense, logo após, é criado como estratégia em resposta a esta ação republicana. Depois, tem-se no carnaval de 1889 é selada a disputa entre os clubes locais Jaguarense e Harmonia. Assim a disputa que nasce política, permanece clubística e familiar, sobretudo no carnaval. E identifica-se o carnaval de 1921 como produto cultural, filmado para o cinema, com a presença dos primeiros turistas em Jaguarão, descobrindo – neste momento – a alta maturidade da festa. Por fim, apresenta-se um panorama das entidades mencionadas, com atividades sociais, políticas e recreativas, cujo ápice, além do carnaval, são os bailes, pode-se dizer, sob o efeito de terpsícore. Além disso, a entidade, cumpriu inúmeras vezes as funções de salão público, para eventos oficiais. E, por fim, destaca-se que o clube social, ao longo do século XX, foi perdendo a sua proeminência, devido também à opção da sociedade sul rio-grandense pelo modelo do Centro de Tradições Gaúchas (CTG), que embora complementem aos clubes em sua gênese, mais tarde, mantém maior projeção simbólica.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Culturalpt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Colvero, Ronaldo Bernardino


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