Obtenção e aplicação biológica de nanocompósitos a base de óxido de grafeno.
Resumen
O grafeno tem recebido grande atenção em diferentes áreas desde sua descoberta.
Trata-se de um nanomaterial formado por átomos de carbono hibridizados na forma
sp2, configurados em uma rede cristalina conhecida como favos-de-mel. Neste
trabalho, nanoestruturas de carbono foram obtidas por um método que utiliza
serragem como biomassa. A obtenção das nanoestruturas carbonosas ocorreu por
queima em forno tubular e foi utilizada uma lâmina de cobre como suporte. As
nanoestruturas carbonosas obtidas na superfície do cobre foram caracterizadas por
microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia Raman demonstrando
a formação de grafeno. Também foram desenvolvidos nanocompósitos poliméricos
baseados em duas matrizes - uma biodegradável (baseado em Agar) e outra nãonatural
(baseada em Polidimetilsiloxano - PDMS) reforçados com partículas de óxido
de grafeno recoberto por prata em diferentes concentrações. As partículas de óxido
de grafeno foram obtidas pelo método de Hummers e Offeman e tiveram sua
superfície modificada pela adição de um precursor de prata obtido pelo método
Pechini. As partículas de óxido de grafeno recobertas por prata foram caracterizadas
por microscopia eletrônica de transmissão (MET) e espectroscopia Raman. Nas
matrizes poliméricas foram inseridas diferentes quantidades de partículas de óxido
de grafeno recobertas por prata. Os nanocompósitos poliméricos tiveram sua
atividade antibacteriana avaliada frente a bactéria Gram-positiva (G+)
Staphylococcus aureus e a determinação da toxidade celular foi realizada em cultivo
de células tipo fibroblastos de camundongos (NIH/3T3). Os resultados obtidos foram
promissores e suportam futuras aplicações desses nanocompósitos poliméricos em
uma grande variedade de pesquisas em saúde humana.
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