Não nos submeteremos ao Xá nem ao Aiatolá: religião e relações de gênero em Persépolis e Bordados, de Marjane Satrapi (1978 -1994).
Fecha
2019-03-06Autor
Nunes, Caroline Atencio Medeiros
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta dissertação analisa o movimento feminino, as relações de gênero e a religião
presente nas Graphic Novels Persépolis e Bordados, da artista iraniana Marjane
Satrapi. Marjane nasceu no Irã, em 1968, e cresceu inserida na trajetória política da
Revolução iraniana, e na consolidação da República islâmica, através das novas
normas sociais anti-imperialistas estabelecidas no país. Após deixar o país, em
1994, por discordâncias políticas, Marjane lançou Persépolis, sua autobiografia em
formato de Graphic novel, entre os anos de 1999 e 2003, na França. Em 2003,
Marjane lança Bordados, obra complementar a Persépolis, que discute as relações
femininas e intergeracionais inseridas nos tabus da sexualidade da mulher iraniana.
A partir da análise dessas obras, pretendemos refletir sobre os posicionamentos e
influências políticas de Marjane. Destacamos também, a presença e importância do
setor islâmico do movimento de mulheres atuantes no Irã durante a consolidação da
República islâmica, movimento de mulheres bastante evidenciado por Marjane em
Persépolis. Para pensar nessas questões, levantamos discussões teóricas acerca
das relações de gênero no mundo muçulmano, feminismo islâmico, religião,
intergeracionalidade e Orientalismo.
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