Acesso solar em espaços livres públicos: estudo para praças em Pelotas/RS.
Resumen
Um dos fatores de extrema importância para a vida ao ar livre é a exposição ao sol, principalmente no inverno em locais que possuem climas com invernos frios. O sol é muito importante para o bem-estar da população, principalmente para a sua permanência em espaços livres, como as praças, no inverno. O uso dos espaços livres proporciona vitalidade urbana, fator a ser considerado nos projetos de espaços públicos. Para que se garanta o acesso solar no inverno é necessário se levar em consideração a morfologia urbana, que contempla tanto o espaço edificado como os espaços livres. Sendo assim, esta pesquisa tem como objetivo analisar as condições de insolação nos espaços livres públicos a partir do estudo da forma edificada em sua fronteira como consequência das regras urbanas de conformações volumétricas, para modelos genéricos de praças em áreas urbanas de caráter residencial, da cidade de Pelotas. Com o intuito de apontar estratégias para garantir o acesso solar, como suporte à qualidade ambiental. A metodologia empregada nessa dissertação combinou ferramentas de análise de insolação e critérios de definição do objeto de estudo. Foram definidos modelos de estudo, baseados nas características mais recorrentes das praças das zonas residenciais da cidade, e as análises de insolação se deram através do método do Envelope Solar invertido, gerados por simulação, no software Rhinoceros com o uso dos aplicativos Grasshopper e DIVA. Com o software Sketch UP foram medidas as máximas alturas possíveis de serem construídas nas fronteiras das praças, sem gerar sombreamento nas mesmas. Procedeu-se uma análise comparativa entre os índices de altura permitidos pelo Plano Diretor de Pelotas e os resultados encontrados, a fim de avaliar a compatibilidade entre eles em relação ao acesso solar. Os resultados obtidos nas análises apontaram que a orientação solar e o gabarito das vias no entorno das praças são os fatores que exercem maior influência nas máximas alturas que podem ser construídas nas suas fronteiras sem gerar sombreamento e que a forma das praças e a inclusão do recuo de ajardinamento não tem impacto considerável sobre o índice de altura. O estudo concluiu que a morfologia da fronteira das praças pode sim impedir o acesso solar no inverno, principalmente no norte, sendo necessária uma adequação das regras urbanas de conformações volumétricas em Pelotas/RS, principalmente nas zonas residenciais, priorizando e assegurando a radiação solar nas praças no inverno.
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