Pequeno experimento de mundo impresso #2: invenções de lugares de encontro.
Abstract
Este escrito intitulado Pequeno experimento de mundo impresso #2: Invenções de lugares de encontro apresenta a pesquisa no Mestrado em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas, na linha de Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, tencionando a gravura contemporânea como espaço potencial da mão da artista, pois é por meio das mãos que sente e (re)inventa o mundo. Em razão disso, utiliza a cartografia como metodologia capaz de acompanhar processos, capturando fragmentos do seu próprio funcionamento e elucidando uma consciência sobre a prática artística que é vista como uma possibilidade e, consequentemente, como uma maneira de pensar seus procedimentos visuais, poéticos em uma forma singular de ver o mundo. Ao experimentar materialidades da arte impressa encontra novos e outros jeitos de multiplicar a imagem, produzindo trabalhos – designados como “experimentos gráfico espaciais” – que expandem e acreditam na gravura como uma linguagem não estagnada, mas propícia a acolher diferentes maneiras de agir, fazer e escrever. Nessa perspectiva, a presente investigação atravessa o universo gráfico como meio de pensamento, diálogo e sobretudo questionamentos a respeito da ideia de impressão e invenção do próprio lugar manufaturado e compartilhado, compondo uma espécie de habitar mínimo – seja ele estabelecido por uma materialização artística em pequena escala ou pela ludicidade provocada pelo mais ínfimo tatear – que descobre alternativas de residir e resistir.
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