Análise de chuvas intensas com abordagem de dados pluviográficos e pluviométricos
Fecha
2017-02-22Metadatos
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O conhecimento do comportamento dos eventos extremos de precipitação e consequentes vazões observadas é de extrema importância para desenvolvimento de projetos de obras hidráulicas, tais como, drenagem agrícola, vertedouros de barragens, bueiros e drenagem urbana, canais de terraço, entre outros. Considerando a esparsa rede de monitoramento de vazão, disponibilizada no território brasileiro, é possível realizar a análise da vazão de projeto, quando não se tem dados históricos de vazão, por estudo de chuvas intensas. A dissertação, desenvolvida no curso de mestrado, no Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água, foi elaborada a partir da pesquisa de chuvas intensas no município de Pelotas/RS, sendo composta por dois artigos científicos. Os artigos divididos em 1 e 2, foram realizados mediante a análise de registros pluviográficos e dados pluviométricos, respectivamente. Objetivou-se com este estudo determinar as equações intensidade-duração-frequência, do município de Pelotas/RS, utilizando a metodologia de interpretação e análise de pluviogramas e desagregação de chuvas diárias, bem como, comparar as estimativas das intensidades de precipitação por meio da aplicação da equação utilizada atualmente no município. Para isso, foram utilizados dados pertencentes à Estação Agroclimatológica mantida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), compondo 34 anos de séries históricas (1982 a 2015), utilizando-se as metodologias anteriormente mencionadas. As séries históricas foram submetidas à análise estatística a fim de identificar o modelo probabilístico teórico que representasse melhor o ajuste aos dados, e o método empírico de análise dos dados, por se ter disponíveis 34 anos de dados. As equações intensidade-duração-frequência obtidas pela análise de registros pluviográficos e dados pluviométricos, bem como, a pela metodologia híbrida (empírico) e convencional (teórico) permitem o cálculo das intensidades máximas de precipitação, para as durações de chuva de 5 até 1440 min, nos períodos de retorno de 2 a 100 anos.