Políticas Públicas de Educação Infantil no/do Campo no Brasil : 1988 a 2014.
Abstract
Esperamos que esta dissertação contribua com a área de conhecimento da Educação Infantil e, mais precisamente, da Educação Infantil do Campo. O que efetivamos por meio da “Análise de documentos, considerados centrais, das Políticas Públicas de Educação Infantil no/do Campo, no Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988”. O estudo buscou investigar se as Políticas Públicas de Educação Infantil no/do Campo, a partir da Constituição de 1988, tendem a uma perspectiva emancipatória. Considerando a perspectiva da emancipação humana que elementos, constantes nas políticas públicas, apontam nesse sentido? Para efetivar a investigação utilizamos o método qualitativo, com estudo bibliográfico e análise documental, a partir do referencial do materialismo histórico e dialético. A revisão bibliográfica traz o estudo de diferentes obras e autores, entre eles Marx, Mészáros, Shiroma; Moraes; Evangelista; Oliveira. Conclui-se que os documentos oficiais representam avanços e retrocessos e trazem as marcas da influência de organismos internacionais que objetivam, através da educação, o crescimento do capital. Na relação entre emancipação humana e reprodução econômica e sociocultural, são os movimentos sociais que reivindicam, através de múltiplas ações, os direitos também na educação, assim como a sua efetivação. Eles reivindicam uma educação ‘diferente’, efetivamente ligada à produção da vida. As experiências de outra educação, realizadas pelos Movimentos Sociais do Campo, assim como a produção teórica decorrente, tem sido referência da dimensão emancipatória encontrada na política pública, expressa nos documentos analisados.
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