Ecofisiologia do desenvolvimento e a estimativa por uso de modelos matemáticos em Poaceas e Fabaceas
Resumo
O aumento da produtividade agrícola está relacionado com o manejo e o
posicionamento de genéticas adaptadas as mais variadas condições de
ambiente, sendo assim, determinar o crescimento de plantas é fundamental para
obtermos os elevados rendimentos. Desse modo, o presente trabalho teve por
objetivo avaliar o desenvolvimento de plantas de milho, sorgo, soja e feijão com
diferentes métodos. No capítulo I foi avaliada a ecofisiologia do crescimento de
híbridos de milho na safrinha, a intervalos regulares de 14 dias após a
semeadura (DAS) pelo método da logística simples, para seis híbridos
comerciais. No capítulo II foi avaliada a ecofisiologia do crescimento do sorgo
sob efeito do manejo do nitrogênio, a intervalos regulares de 14 DAS pelo
método da logística simples, para doses de nitrogênio, sendo: T1: 0 N; T2: 10 Kg
de N na semeadura + 55 kg em cobertura; T3: 20 Kg de N na semeadura + 55
kg em cobertura e T4: 30 Kg de N na semeadura + 55 kg em cobertura. No
capítulo III foi avaliada uma análise morfofisiológica: técnica não destrutiva para
avaliar o crescimento de feijão e soja, os dados foram coletados a intervalos
regulares DAS pelo método destrutivo a fim de determinar modelos não
destrutivas de crescimento, para soja sob efeito de alagamento do solo e feijão
sob a aplicação de regulador de crescimento. No capítulo IV foi avaliada uma
técnica não destrutiva de avaliação do crescimento de plantas de milho e sorgo:
análise de crescimento morfofisiológica, os dados foram coletados a intervalos
regulares DAS pelo método destrutivo a fim de determinar modelos não
destrutivas de crescimento, para híbridos de milho e doses de nitrogênio em
sorgo. Os resultados demonstraram que plantas de diferentes híbridos de milho
apresentaram uma variação de 1239, 08 a 1681,36 g m-2 em acúmulo de massa
seca. Diferentes doses de nitrogênio em cobertura nas plantas sorgo
apresentaram variações de T1 16,65% e T4 51,11% em acúmulo de massa seca.
Os fatores de correção do feijão foram respetivamente de 0,104 e 0,0006 para
(Af) e (Wf). Para a soja, os fatores foram de 0,14 (Af) e 0,301 (Wf). Os resultados
obtidos nestes trabalhos, também demonstraram que os fatores de correção
para a Af foi de 10,35 e para Wf foi de 0,072 para milho. Já, para sorgo o fator
de correção para a Af foi de 8,75 e para Wf foi de 0,038. A eficiência do milho e
do sorgo em transformar luz solar em biomassa é limitada por variações
ambientais, afetando a produtividade. Modelos que calculam a área foliar e a
biomassa ajudam a melhorar a produção. Soja e feijão reagem de maneiras
diferentes ao alagamento, com a soja se ajustando aos 60 dias e o feijão
atingindo seu pico aos 38 dias após a semeadura. Conclui-se que esses dados
são fundamentais para aprimorar o manejo agrícola em condições variáveis,
podendo afetar o acúmulo de reservas nutritivas, acarretando implicações
significativas no rendimento final das culturas.