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O dispositivo carcerário e seus transbordamentos: etnografia sobre as experiências de mulheres que “passam” pela prisão

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Tese (13.65Mb)
Fecha
2025-03-19
Autor
Bernardi, Maria Luiza Lorenzoni
Metadatos
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Resumen
Esta tese traz como plano de referência as experiências de mulheres que “passam” pela prisão, sob a perspectiva que subentende o cárcere para além de um espaço de confinamento. Buscou-se responder ao seguinte problema de pesquisa: de que maneira as trajetórias e os trajetos das mulheres que “passam” pela experiência do cárcere nos ajudam a entender aspectos do próprio dispositivo carcerário e os seus transbordamentos? O objetivo foi evidenciar, que, frente à fixidez do encarceramento, as barreiras que limitam o território da prisão se desfazem, revelando mobilidades que (re)configuram o entorno e que são decorrentes dos trânsitos das informações que entram e saem, do abastecimento de alimentos, remédios, materiais de higiene pessoal, entre outros objetos, das articulações de questões jurídicas, das visitas das famílias e das interações que se estabelecem entre as mulheres presas entre si, nas relações delas com seus familiares e das negociações permanentes com a instituição. A pesquisa teve como contexto etnográfico as mulheres que estão privadas de liberdade no Presídio Regional de Bagé – PRB, no período de 2022 a 2024. Dessa forma, a análise recaiu sobre aspectos do próprio dispositivo carcerário e seus transbordamentos, revelados pelas experiências de mulheres que “passam” pelo cárcere, a partir das dinâmicas decorrentes dos fluxos de pessoas, informações, objetos, discursos e normas, para além do limite físico de seus muros, (re)desenhando, assim, a prisão contemporânea. Desenvolveu-se uma perspectiva de análise que incorpora as dinâmicas sociais externas à prisão, através de uma abordagem multissituada, que considera as relações de poder que influenciam na funcionalidade interna do estabelecimento penal e seus transbordamentos, revelando um jogo complexo de interações entre o dentro e o fora da prisão. Percebeu-se que há um vínculo indissociável, uma relação dinâmica entre as que ali estão segregadas e a sociedade mais ampla, razão pela qual se optou pelo trabalho etnográfico. A etnografia, portanto, permitiu atentar para o processo social das experiências vividas por mulheres, dialogar com as interlocutoras, observar trajetos e trajetórias, conhecer relações, descobrir subjetividades, apreender e descrever o contexto e, ainda, entender o sistema social de comunicação que se configura entre a prisão e a cidade, para melhor compreensão do fenômeno estudado.
URI
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/16466
Colecciones
  • PPGAnt: Dissertações e Teses [164]

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