Avaliação de neoplasias malignas que mimetizam periapicopatias crônicas: um estudo retrospectivo

Abstract

As patologias pulpares inflamatórias, quando não tratadas inicialmente, podem se perpetuar para a região perirradicular e, geralmente, apresentam etiologia bacteriana ou traumática (LOPES; SIQUEIRA JR, 2004). Os cistos e os granulomas periapicais representam os diagnósticos histopatológicos mais frequentes de le- sões radiolúcidas/hipodensas localizadas nos ossos maxilares (COUTO et al., 2021). Entretanto, outras patologias - benignas e malignas - podem mimetizar, clínica e radiograficamente, periapicopatias crônicas (abscessos dentoalveolares crônicos, cistos e granulomas periapicais) sem que apresentem relação com a condição pulpar (VIEIRA et al., 2020). Estima-se que, aproximadamente, 4% das lesões com diagnóstico clínico-imaginológico de periapicopatia crônica revelem ser, à histopatologia, condições não oriundas de uma patologia pulpar. Ainda, 0,16% revelaram-se neoplasias malignas (VIEIRA et al., 2020).