A fadiga relacionada ao câncer é associada à dor de mulheres em tratamento para o câncer de mama

Abstract

A incidência e a mortalidade por câncer estão crescendo rapidamente em todo o mundo, em grande parte devido ao envelhecimento e crescimento da população, bem como por mudanças na prevalência e distribuição dos principais fatores de risco para o câncer (IARC, 2020). O câncer de mama é o câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo, afetando desproporcionalmente países de baixa e média renda (IARC, 2020). O câncer de mama representa 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas em mulheres (IARC, 2020). As taxas de sobrevivência também estão aumentando, mas a fase de sobrevivência é frequentemente associada a vários sintomas relacionados ao câncer, como dor crônica, que pode afetar a qualidade de vida das mulheres e sua reintegração social e profissional (WANG et al., 2018; TEVAARWERK et al., 2013) LOVELACE et al., 2019). Como resultado, há uma demanda crescente por cuidados de saúde que abordem as sequelas crônicas da sobrevivência ao câncer (por exemplo, dor crônica, fadiga). Dentre as possíveis intervenções não- farmacológicas efetivas para atenuar os efeitos adversos do tratamento do câncer destaca-se o exercício físico (LIGIBEL et al., 2022).