Avaliação de marcadores de proteína microbiana ruminal e sua relação com diferentes fontes proteicas na estimativa da oferta de proteína metabolizável em ovinos

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Data
2024-08-22Autor
Miranda, Ana Luiza Schaefer Bitarães de
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O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre marcadores de proteína
microbiana (Pmic) e a influência de diferentes fontes de proteína na dieta na estimativa
da proteína metabolizável disponível para ovinos. Cinco cordeiros machos castrados
da raça Corriedale x Suffolck (de 35 ± 5 kg de peso vivo), implantados cirurgicamente
com sondas ruminais e cânulas do tipo ''T'' no duodeno proximal, foram usados em
um delineamento em duplo Quadrado Latino 3 × 3 incompleto, com um período
adicional. As dietas experimentais foram isoproteicas e formuladas com 60% de
volumoso e 40% de concentrado, base matéria seca (MS). Como volumoso foi
utilizada a silagem de milho e para formulação dos concentrados foram utilizados
milho moído, núcleo mineral, sal comum e uma das seguintes fontes proteicas: resíduo
seco de destilaria com solúveis (DDG), farelo de soja (FS) ou torta de soja (TS) . Os
marcadores avaliados foram: derivados de purina, purinas e 15N.As dietas avaliadas
no presente estudo não afetaram o fluxo de matéria seca (FMS; P = 0,58). O FMS a
partir do rúmen esteve diretamente associado ao consumo de MS dos animais
(CONSMS) (P = 0.039). A influência de marcadores é observada apenas nos
tratamentos utilizando FS e TS. Isso sugere que, em situações de baixa
degradabilidade ruminal, como observado com o uso de DDGs, a Pmic é estimada de
maneira consistente utilizando os diferentes marcadores. No entanto, em cenários
onde há maior degradabilidade ruminal, a escolha do método de estimativa da Pmic
exerce um impacto significativo, resultando em diferenças nas estimativas fornecidas
pelos marcadores utilizados.