Nasce a última que morre: uma investigação poética, crítica e simbólica acerca da identidade nacional nas artes visuais contemporâneas
Abstract
A presente dissertação é o resultado de uma pesquisa em poéticas visuais, com ênfase numa certa abordagem poética, crítica e simbólica de parte da produção de obras de artes visuais contemporâneas, da artista Jessica Porciuncula, com destaque para as linguagens de autorretrato, performance, audiovisual e tridimensional. Com o olhar sempre de viés político sobre a produção e os
processos, para antes das linguagens e obras em si, me interessa nesta pesquisa apontar a construção de um pensamento crítico e simbólico por detrás da produção como um todo, trazendo à discussão referências artísticas e teóricas, fatos históricos, acontecimentos, memórias e percepções pessoais apresentadas num discurso poético e analítico. Uma investigação acerca das possibilidades simbólico-visuais, em torno de uma identidade nacional, a qual a partir do corpo, da natureza, de diferentes símbolos nacionais e populares, poderia se construir/reconstruir/tensionar, outras expressões poéticas e críticas acerca do
nacionalismo atual. Profetiza-se uma realidade onde “nasce a última que morre”, remetendo à busca por percepções outras de como viver no Brasil e no mundo contemporâneos.