Mostrar registro simples

dc.creatorLemos, Duilia Sedrês Carvalho
dc.date.accessioned2024-11-05T23:26:23Z
dc.date.available2024-11-05T23:26:23Z
dc.date.issued2024-07-25
dc.identifier.citationLEMOS, Duília Sedrês Carvalho. Representações sociais de homens autores de violência sobre ser homem e ser mulher. Orientadora Michele Mandagará de Oliveira. 2024. 93 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14479
dc.description.abstractViolence is part of the constructions of society and affects all (as) who experience it both directly and as spectators. The attitudes of violence can be presented in several forms: neglect, contempt, physical, sexual, psychological and originally is not a health problem, but becomes by generating significant damage to the construction of the subjects. Violence against women (VCM) is considered a public health problem, because it has a high prevalence and its effects affect all those involved and the context in which they are inserted. Men who commit violence are part of this problem and numerous studies have shown the need to deepen the studies on these men in order to think strategies for working with MVC. Understanding the social construction of these men, their masculinity and the way they express their perceptions becomes fundamental to point out ways to disarticulate and reduce the devastating impacts of domestic violence. To study this phenomenon, we opted for the use of the Theory of Social Representations (TRS) in the perspective of the procedural approach with the objective of knowing the representations of men perpetrators of violence (HAV) about being male, being female and about violence. Besides approaching how these representations influence the maintenance of violent attitudes practiced by these men. This is a qualitative research conducted in a city of the South of Rio Grande do Sul with HAV that concluded participation in reflective groups. Semi-structured interview and field diary were used as collection techniques and data were analyzed from Bardin. The data were collected in two moments (August/19 and January/24) and the project was authorized by the ethics committee by the opinion no6.585.773. The main results were: most of the HAV continue with their partners, used or use psychoactive substances (alcohol and marijuana), have low education and experienced some form of violence in their childhood. How to be man the participants represent that being man is to provide, care/ control. Being woman is to be mother, be available and not bother. In addition, the HAV justify their violence practices by women’s attitudes and have polarized expectations about the behavior of the female partners. It is concluded that the study was able to meet the initial objectives and present components that can help in the training of professionals in work in communities and specific groups of men perpetrators or non-violence.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectRepresentação socialpt_BR
dc.subjectHomem autor de violênciapt_BR
dc.subjectViolência contra mulherpt_BR
dc.subjectCuidado em saúdept_BR
dc.subjectTRSpt_BR
dc.subjectMan who commits violencept_BR
dc.subjectViolence against womenpt_BR
dc.subjectHealth Carept_BR
dc.titleRepresentações sociais de homens autores de violência sobre ser homem e ser mulherpt_BR
dc.title.alternativeSocial representations of male perpetrators of violence about being a man and being a womanpt_BR
dc.title.alternativeRepresentaciones sociales de los hombres perpetradores de violencia sobre el ser hombre y ser mujerpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-6561-1561pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2104944578737434pt_BR
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0002-7914-9339pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6681165311879798pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Accorssi, Aline
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7571571217332694pt_BR
dc.description.resumoA violência faz parte das construções da sociedade e atinge a todos (as) que a vivenciam tanto diretamente como enquanto espectadores. As atitudes de violência podem apresentar-se de várias formas: negligência, desprezo, violência física, sexual, psicológica e originalmente não é um problema de saúde, mas, torna-se por gerar danos importantes à construção dos sujeitos. A violência contra mulheres é considera como um problema de saúde pública, por apresentar alta prevalência e por seus efeitos atingirem a todas as envolvidas e ao contexto na qual estão inseridas. Os homens autores de violência fazem parte desse problema e inúmeros trabalhos tem mostrado a necessidade de aprofundar os estudos sobre esses homens no intuito de pensar estratégias no trabalho da violência contra mulher. Compreender a construção social destes homens, de suas masculinidades e da forma como expressam suas percepções torna-se fundamental para nos apontar caminhos para desarticular e diminuir os impactos devastadores da violência doméstica. Para estudo desse fenômeno optou-se pela utilização da Teoria das Representações Sociais na perspectiva da abordagem processual com o objetivo de apreender as representações sociais de HAV do que é ser homem, ser mulher e sobre violência. Além de aproximar se de como essas representações influenciam na manutenção das atitudes violentas praticadas por esses homens. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada em uma cidade do Sul do Rio Grande do Sul com homens autores de violência que concluíram a participação em grupos reflexivos. Utilizou-se entrevista semiestruturada e o diário de campo como técnicas de coleta e os dados foram analisados a partir de Bardin. Os dados foram coletados em dois momentos (agosto/19 e janeiro/24) e o projeto foi autorizado pelo comitê de ética pelo parecer nº6.585.773. Como principais resultados encontrou-se: a maior parte dos homens continuam com as companheiras, utilizaram ou utilizam substâncias psicoativas (álcool e maconha), possuem baixa escolaridade e vivenciaram alguma forma de violência na sua infância. Como ser homem os participantes representam que ser homem é prover, cuidar/ controlar. Ser mulher é ser mãe, ser disponível e não incomodar. Além destes, os homens autores de violência justificam suas práticas de violência pelas atitudes das mulheres e possuem expectativas polarizadas sobre os comportamentos das companheiras. Conclui-se dessa forma que o estudo foi capaz de atender aos objetivos iniciais e apresentar componentes que podem auxiliar na capacitação de profissionais no trabalho em comunidades e grupos específicos de homens autores ou não de violência.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Oliveira, Michele Mandagará de
dc.subject.cnpq1ENFERMAGEMpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples