História da tradução de Juana Inés de la Cruz no Brasil e cinco sonetos traduzidos para o português-brasileiro com comentários
Resumo
No presente trabalho, foi realizado um levantamento bibliográfico e historiográfico acerca das traduções existentes no Brasil para obras da poeta hispano-americana Sóror Juana Inés de la Cruz. Além disso, cinco sonetos da autora foram traduzidos para o português-brasileiro, acompanhados de análises dos sonetos de partida e comentários acerca do processo de tradução. Para a realização do levantamento, partiu-se das oito perguntas de D'Hulst (2021) sobre como escrever história da tradução, por meio do qual o presente estudo teve o objetivo de trazer informações sobre quem traduziu Sóror Juana no Brasil, quais obras foram traduzidas e retraduzidas, e quando e onde foram publicadas. Após o levantamento, foi constatado que de um total de 413 escritos de Sóror Juana, 33 títulos encontram-se traduzidos para o português-brasileiro, ou seja, menos de 8% do conjunto de obras da autora. Na segunda parte do trabalho, foram selecionados cinco sonetos da autora para tradução: (1) Dices que yo te olvido, Celio, y mientes; (2) Dices, que no te acuerdas, Clori, y mientes; (3) El ausente, el celoso, se provoca; (4) Yo no puedo tenerte ni dejarte e (5) Yo adoro a Lisi, pero no pretendo. Estruturamos a segunda parte do trabalho a partir do gênero acadêmico Tradução Comentada, sob o viés das teorias de Williams & Chesterman (2002), Torres (2017) e Zavaglia (2015), com o objetivo de estabelecer análises críticas dos sonetos selecionados, realizar traduções inéditas para o português-brasileiro, comentar os processos e observar as estratégias empregadas ao longo da tradução de toda a seleção. Os pressupostos teóricos sobre tradução poética empregados no presente estudo foram os de Laranjeira (2003), Campos (2015), Faleiros (2012) e, principalmente, Britto (2006; 2007; 2015; e 2017).
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