Hidráulica e anatomia do xilema no gênero Rubus spp.
Abstract
A amoreira-preta e a framboeseira pertencentes ao gênero Rubus, da família
Rosaceae classificadas como frutíferas de clima temperado, cujos frutos tem grande
importância econômica e valor nutricional. Entretanto, as plantas apresentam baixa
tolerância a estresses hídrico A disponibilidade hídrica se constitui num fator
primordial para o desenvolvimento e crescimento da planta e para os processos
metabólicos. Porem a planta tem a capacidade de adaptação da sua estrutura
anatômica conforme as condições climáticas e disponibilidade de água no solo.
Objetivou-se neste trabalho determinar a perda de condutância hidráulica (PLC) e
caracterizar os vasos do xilema em duas espécies, a amoreira-preta e a
framboeseira. A condutância hidráulica foi determinada em plantas em produção na
Tupy, em Morro Redondo-RS. Um segundo experimento foi realizado em plantas
conduzidas em vasos O estudo foi feito na amoreira-preta ‘Tupy’, ‘BRS Caingua’,
‘BRS Xavante’, ‘BRS Xingu’ e ‘Black 348’, enquanto que na framboeseira utilizouse plantas das cultivares, ‘Fallgold’, ‘Heritage ‘e ‘Heil Face’. A partir dos resultados
conclui-se que a framboeseira apresenta maior diâmetro e densidade de vasos do
xilema comparado àqueles da amoreira-preta. A frequência de distribuição do
tamanho vasos na amoreira varia com a cultivar sendo que a ‘BRS Caingua’
apresenta maior tamanho de vaso. Conclui-se, ainda, ser um indicativo de
pesquisas futuras sobre o gênero Rubus spp para potencializar o aumento da
produtividade e melhor manejo de cultivo.