Atividade da catalase em folhas de Arabidopsis após estresse por luminosidade

Abstract

Plantas e outros organismos fotossintetizantes são especialistas em coletar energia solar. Arabidopsis thaliana foi a primeira planta a ser completamente sequenciada, fazendo com que ela se tornasse uma das plantas mais estudadas no meio científico devido a aplicabilidade dos estudos nela desenvolvida passando a ser uma planta modelo no estudo de espécies cultivadas e de diversas pesquisas dentro das áreas da genética, bioquímica e fisiologia. As plantas são expostas continuamente a flutuações rápidas na intensidade da luz, devendo assim apresentar mecanismos altamente plásticos, para evitar estresses e aumento na eficiência de absorção da luz. Com isso é de suma importância estudar o efeito do estresse por luminosidade pois leva a perda da homeostasia, levando a planta a disparar processos de adaptação. Porém a taxa fotossintética pode saturar nesta condição gerando intermediários altamente reativos como espécies de oxigênio reativas prejudiciais, e pode causar danos oxidativos ao aparato fotossintético. O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade das enzimas antioxidante de folhas de Arabidopsis submetidas a diferentes intensidades luminosas coletadas após 30 minutos de iluminação (indução NPQ) e após 15 minutos escuro (recuperação NPQ).