Atividade fotossintética em plantas do gênero Prunus
Resumen
O crescimento e o desenvolvimento de plantas da família das rosáceas apresentam
variações dos processos fisiológicos durante o ciclo anual. Espécies vegetais que
ocorrem ao longo de um ambiente heterogêneo estão sujeitas as condições de
múltiplos estresses devido à variedade das condições climáticas. Nesse contexto, o
estresse hídrico, por alagamento ou déficit, tem profundo impacto sobre sistemas
ecológicos e agrícolas. A cinética da fluorescência da clorofila a, apresenta-se
bastante sensível ao estresse ambiental e, pequenas alterações de estrutura e
funcionamento, podem ser facilmente detectadas por meio da sua análise. Este
trabalho foi dividido em três experimentos, com o objetivo de avaliar a variação da
cinética da fluorescência da clorofila a em plantas do gênero Prunus. O primeiro foi
conduzido a campo, no Centro Agropecuário da Palma, com seis tratamentos (portaenxertos)
associados a cultivar copa Maciel. Foram acompanhadas por um período
de aproximadamente 150 dias o comprimento da folha, o índice de clorofila e a
cinética da fluorescência da clorofila a. O segundo e terceiro experimento, foram
conduzidos em casa de vegetação com a cultivar de ameixeira América (P. salicina)
e a cultivar-copa do híbrido GxN-9 (P.dulcis Mill. X P.persica L. Batsch)
respectivamente. Em ambos os experimentos, as plantas foram mantidas durante 11
dias sob restrição hídrica e 10 dias de alagamento, totalizando três tratamentos
(controle, seca e alagamento do solo). Análise de trocas gasosas e fluorescência da
clorofila a, foram acompanhados regularmente a cada três dias. Durante o
experimento 1 a variação dos parâmetros de fluorescência sofreu interferência da
ontogenia das folhas e principalmente, da alta pluviosidade registrada aos 97 dias do