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Memórias do combate à Coluna Paulista no oeste paranaense: a escrita de si nas pajadas de um soldado (1924-1925)

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Caroline_Tecchio_Dissertacao.pdf (1.616Mb)
Data
2012-06-20
Autor
Tecchio, Caroline
Metadata
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Resumo
Esse estudo trata das memórias de umsoldado legalista que participou do combate à Coluna Paulista no oeste paranaense entre 1924 e 1925. Suas experiências militares são narradas em forma de pajadas, versos típicos da cultura gaúcha que comumente apresentam-se oralmente. Os versos escritos aparecem no Caderno de Anotações de outro soldado raso: Ernesto Baptista Tecchio. Este não nomeia, em nenhum momento, o pajador, criando dúvidas sobre sua intenção em forjar ou não a autoria dos versos. Ernesto serviu ao Exército em Cruz Alta, Rio Grande doSul, enquanto o soldado pajador partiu para o combate saindo de Alegrete nessemesmo estado. Emalgum momento suas trajetórias se cruzaram e Ernestoteve acesso às pajadas. Considerando as relações estabelecidas entre as memórias do pajador e de Ernesto, que foi guardião e interlocutor dessa memória, esse estudo analisa asescritas de si contidas nas fontes. De maneiras distintas, esses indivíduos conservam suas opiniões através de narrativas. Utilizando-se teoricamente de autores que discutem aspectos memorialísticos e a escrita de si, esse trabalho considera as intencionalidades do pajadorem produzir a narrativa na forma de versos que expressam características de sua cultura regional. Leva em conta também que Ernesto era filho de imigrantes italianos, e apesar de falar essa língua em seu cotidiano, foi alfabetizado em portuguêse se apropriou dos versos do soldado gaúcho, o que parece demonstrar a fluidez de identidades entre os soldados. Com esse estudo, pretende-se ampliar asinterpretações sobre as Revoltas Tenentistas a partir da análise das pajadas, que constituem o olhar de um soldado raso sobre os enfrentamentos. Os documentos pessoais a que se teve acesso são analisados relacionando-os à outras fontes, como por exemplo as memórias do tenente revoltoso João Cabanas. Quanto às perspectivas teórico-metodológicas, destaca-se o diálogo dahistória cultural recente com a metodologia micro-histórica, bem como as discussões acerca dos conceitos de memória e representação. A historiografia sobre Revoltas Tenentistas auxilia na compreensão das críticas do soldado pajador que, mesmo sendo legalista, questiona a hierarquia militar e as condições em que se encontravam os soldados rasos. Ernesto, por sua vez,pode ter se interessado pelas pajadas devido ao gosto pela leitura e, na condição de soldado raso, possivelmente se identificou com as críticas à hierarquia militar
URI
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/123456789/1552
Collections
  • PPGCS: Dissertações e Teses [88]

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