Isolamento e caracterização de células tronco pulpares e o seu potencial na modulação do estresse oxidativo in vitro
Resumo
O isolamento de células tronco da polpa de dentes permanentes (DPSCs) necessita de técnicas padronizadas, a fim de obter uma uniformidade nas culturas celulares obtidas. Haja vista o potencial terapêutico dessas células na área da saúde, bem como a escassez de estudos que abordem a capacidade de modulação do estresse oxidativo via mecanismos intracelulares de células tronco, essa dissertação teve por objetivo identificar através de duas revisões sistemáticas, como o isolamento de DPSCs vem sendo conduzido; e como vem sendo realizada a manipulação dos dentes para o isolamento de DPSCs. Subsequentemente, foi proposta uma análise in vitro, em torno da capacidade das DPSCs e das células tronco da polpa de dentes decíduos exfoliados (SHEDs) em modular altos níveis de estresse oxidativo (EO). Os resultados obtidos apontam para uma inconsistencia dos dados no que tange as revisões sistemáticas. Ambas as revisões sugerem uma lacuna na literatura, evidenciada através da falta de padronização das técnicas de isolamento executadas e o procesamento do dente anterior ao isolamento das células tronco. Em detrimento aos resultados obtidos no ensaio in vitro, pode-se salientar que embora se saiba da necessidade de aprofundar os conhecimentos nessa área, as DPSCs e as SHEDs possuem capacidade de adaptação a um insulto com H2O2, podendo ser, futuramente, interessantes para aplicação em terapias celulares.
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