O aumento de resíduos sólidos e o descarte inapropriados de máscaras no município de Pelotas (RS) desde o início da pandemia do Coronavírus (COVID-19)

Abstract

A produção de lixo é inerente ao ser humano, desde os Australopitecos até o Homo Sapiens. Inicialmente, era resumida ao lixo orgânico, isto é, restos de alimentação. Com o avanço do mundo e suas inovações tecnológicas, os humanos passaram a viver em civilizações fixas, desenvolvendo hábitos compulsórios como construção de casas, cultivo de alimentos, criação de animais, logo, aumentando a produção de resíduos em escala exponencial até os dias de hoje. Os resíduos sólidos (RS) produzidos atualmente são divididos em dois tipos: (a) orgânicos, materiais que se decompõem na natureza em pouco tempo, sendo animais e vegetais; e (b) inorgânicos, materiais sem procedência biológica, produzidos pelo homem. Ainda sobre RS, de acordo com a lei nº 12.305/10, eles são classificados de acordo com a sua origem, sendo: (a) resíduos domiciliares, (b) de limpeza urbana, (c) de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço, (d) industriais, e (e) de serviços da saúde entre outros enunciados no art. 13, I. No ano de 2020, com a pandemia do Coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselhou que fosse feito lockdown para que houvesse um controle sistêmicos da propagação do vírus COVID-19, mas não houve uma resposta mundial padronizada (Houvèssou et al, 2020). Alguns países como Itália, Alemanha e Austrália acataram o conselho, outros como o Brasil, passaram a responsabilidade para estados, Distrito Federal e municípios, sem um consenso entre os poderes da República. Visando a saúde da população, universidades adotaram no ano de 2020 e parte de 2021 o sistema EAD, algumas empresas públicas e privadas também adotaram cargas horárias híbridas para seus funcionários.