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dc.creatorMarques Segundo, Luiz Helvécio
dc.date.accessioned2023-06-13T18:31:32Z
dc.date.available2023-06-13T18:31:32Z
dc.date.issued2022
dc.identifier.citationMARQUES SEGUNDO, Luiz Helvécio. org. Textos selecionados de filosofia da biologia II. Pelotas: NEPFIL Online, 2022. 256p. - (Série Investigação Filosófica). ISBN: 978-65-86440-93-5. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/nepfil/files/2022/04/SIFFB2.pdf. Acesso em: 13 de jun. de 2023.pt_BR
dc.identifier.isbn978-65-86440-93-5
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9609
dc.description.abstractÉ justo dizer que A Origem das Espécies (1859) tenha sido talvez um dos livros mais importantes publicados nos últimos dois séculos. Em primeiro lugar, porque é um dos pilares da biologia praticada atualmente, contrariando assim o veredito dado por Immanuel Kant, em 1790, de que jamais haveria “um Newton da folha de relva”. Embora não seja o caso de toda a pesquisa biológica feita atualmente ser devedora de A Origem, seria difícil não avalia­las num enquadramento evolutivo mais amplo, seja para confirmar a teoria da seleção natural, refutá­la ou impor­lhe contornos mais precisos. Em segundo lugar, porque seu alcance rapidamente extrapolou o domínio estritamente biológico. A ideia de que a seleção natural é o principal mecanismo causal responsável pela esplendorosa diversidade no mundo teve impacto imediato em outras áreas. Na teologia, por exemplo, os criacionistas literais tiveram de lidar não só com uma explicação do mundo vivo que dispensava o apelo a causas sobrenaturais, como também com uma nova perspectiva sobre a relação entre as espécies existentes (agora vistas como ligadas por ancestrais comuns) e a escala de tempo necessária para a sua produção (não mais vista sob a ótica dos pouco mais que quarto mil “anos calculados” pelo bispo Ussher em 1650). Do ponto de vista cultural mais amplo, ajudou a retirar o homem do centro da criação, dando­lhe contornos animais cujas características físicas e mentais são nada mais do que o resultado de milhões de anos de evolução. Não que também não tenha influenciado negativamente a sociedade: defensores do dito darwinismo social, por exemplo, usaram as ideias evolutivas de Darwin de maneira equivocada e distorcidas para justificar preconceitos de raça, classe, etnia, etc. Felizmente, o exame e discussão amplos dessas ideias (tanto no âmbito acadêmico quanto no mundo das letras), assim como as mudanças culturais mais amplas, garantiram que tais ideias ficassem apenas como parte de um passado já superado.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherNEPFILpt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectBiologiapt_BR
dc.titleTextos selecionados de filosofia da biologia IIpt_BR
dc.typebookpt_BR


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