dc.description.abstract | A síndrome da dilatação volvo gástrica (DVG), é uma patologia clínica de caráter emergencial que envolve diversos fatores fisiopatológicos. Os animais acometidos são, principalmente, caninos de raças grandes e gigantes. (SILVA et al., 2012). Esta condição trata-se do aumento exacerbado do estômago associado ao seu mau posicionamento, ocasionando um volvo parcial. Na maioria dos casos a dilatação ocorre antes do volvo (RASMUSSEN, 2007). A DVG é considerada uma patologia importante devida seu elevado índice de mortalidade mesmo com todos os tratamentos indicados, seus dados variam conforme diferentes autores, entre 15 a 20% de mortalidade (BROCKMAN et al., 2000) e 20 a 45% de mortalidade segundo FOSSUM (2015). Os fatores que desencadeiam essa síndrome ainda não foram identificados com total clareza, mas acredita-se que os elementos de risco como idade, conformação corporal magra, rápida ingestão de grandes volumes de alimento e água fornecimento de uma única dose de refeição diária, exercícios pós alimentação. (BURROWS, 1999; JONES, 2000; JOHNSON et al., 2008), são os maiores contribuintes para tal condição. O tratamento inicial consiste primeiramente na estabilização do paciente, para posteriormente se iniciar a abordagem cirúrgica, complicações podem variar desde necrose da parede gástrica por isquemia da ruptura estomacal, lacerações e/ou avulsão da vasculatura esplênica, liberação de microrganismos da lâmina própria intestinal por ausência de oxigenação e até a manifestação de sinais compatíveis com fatores cardiodepressores do pâncreas isquêmico, que ocorre na fase mais grave e, final do caso, havendo sobreposição dos tipos de choque, evoluindo, em sua maioria para o insucesso no restabelecimento da condição do animal e, ao óbito (Aguiar, 2011). O presente trabalho tem por finalidade realizar um relato de caso sobre a síndrome da dilatação volvo gástrica em cães. | pt_BR |