Estudo histopatológico da placenta na égua: relação com o metabolismo neonatal e achados da gestação
Resumo
Este estudo teve por objetivo determinar a relação da presença de lesões
histopatológicas na placenta da égua com os achados clínicos durante a gestação e parto,
assim como com a apresentação clínica do potro neonato imediatamente após o parto. O
estudo foi realizado em um haras localizado em Bagé-RS, onde foram avaliadas as
éguas, a gestação, a placenta e os potros nas primeiras horas de vida. Foi considerado o
históricos das éguas, monitoramento clínico da gestação, exame histopatológico da
placenta e avaliação do potro, constando de exame clínico, hematologia e bioquímica
sérica. Foi observada a relação da presença de lesões inflamatórias na placenta com o
comprometimento clínico dos potros neonatos. A presença de lesões placentárias
degenerativas não é relacionada ao nascimento de potros debilitados, entretanto parece
ser responsável por comprometimento sub-clínico dos potros, caracterizado pelo
aumento das enzimas GGT e AST. O monitoramento da gestação é fundamental para o
reconhecimento precoce de alterações que podem comprometer a viabilidade fetal e
neonatal, no entanto, com métodos de avaliação disponíveis, nem todas as alterações
podem ser reconhecidas antes do parto. Com base nos achados deste estudo, foi
proposto um protocolo de avaliação da gestação, da placenta e exame do potro neonato.
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