dc.creator | Dutra, André Luís Fernandes | |
dc.date.accessioned | 2022-11-09T13:08:16Z | |
dc.date.available | 2022-11-09T13:08:16Z | |
dc.date.issued | 2021-06-16 | |
dc.identifier.citation | DUTRA, André Luís Fernandes. Life in common: social contract and sensus communis, from Hannah Arendt. 2021, 155p. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Instituto de Filosofia, Sociologia e Política. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8770 | |
dc.description.abstract | This present dissertation addresses the issue concerning the employment of the social contract as metaphor to the constitution of political bodies, through a critical reading of contractarianist theories and out of Hannah Arendt’s thinking. It starts with a summary description of Modernity and Modern Science, according to Arendt’s understanding, as well as an analysis of the legal institute of the “contract”, out of law theory, positive legislation and of legal doctrine. The contractual formulations of Thomas Hobbes (1588-1679), Jonh Locke (1632-1704) and Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) are presented in its more relevant aspects, in order to emphasize the inherent difficulties in such formulations, with regard to the obligation to comply with the original contract and, thus, with the employment of the contract as the grounding of the authority of the political body. The question concerning chance, contingency and necessity in the reading of the past is briefly discussed (in order to highlight and reflect on the difficulties that arise to the “retrospective sight”), as well as the private and public-politic spheres, according to Arendt’s understanding, from Greek antiquity, but also Roman. It is stressed then that, in Modernity, the contract is moved from the private sphere to the public sphere, thereby giving rise to the social sphere, which, according to Arendt, on the one hand, highlights the break between the active life (locus of human affairs) and contemplative life (locus of philosophical thinking), in the context of the Tradition of Western Thought, and on the other, it implies the emptying of politics, then reduced to a mere function of the social. The break in the tradition, understood as the “legacy of the past”, and, with it, the loss of references on which people rely in their judgments and actions, is also stressed. The Society (Civil), equivalent to the social sphere, is distinguished from the Political Body, which corresponds to the public-political sphere, thereby highlighting the two orders of interactions that people maintain with each other, in the course of their existence: affective as well as economic and social bonds, on the one hand; free relationships (without ties) with peers (equals) in the public sphere, therefore, political by definition, on the other. The Kantian aesthetic judgment is then examined, relating it to Arendt's conception of politics, in order to clarify that the judgment prescinds from traditional or ideological references, when mobilized by the Kantian maxims of thinking for oneself, of thinking extended and without contradiction with itself. Finally, the reasons why the Sensus communis is prescribed, and not the social contract, as the foundation of Politics and political bodies. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Sem bolsa | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Filosofia política | pt_BR |
dc.subject | Contratualismo | pt_BR |
dc.subject | Sensuns communis | pt_BR |
dc.subject | Hannah Arendt | pt_BR |
dc.subject | Political philosophy | pt_BR |
dc.subject | Contractualism | pt_BR |
dc.subject | Sensuns communis | pt_BR |
dc.subject | Hannah Arendt | pt_BR |
dc.title | A vida em comum: contrato social e sensus communis, a partir de Hannah Arendt | pt_BR |
dc.title.alternative | The life in common: social contract and sensus communis, from Hannah Arendt | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/9817750460981306 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/5614697219000826 | pt_BR |
dc.description.resumo | A presente dissertação aborda o problema do emprego do contrato social como metáfora da constituição dos corpos políticos, mediante proposição de uma leitura crítica das teorias contratualistas, realizada a partir do pensamento de Hannah Arendt.
Parte-se de descrição sumária da Modernidade e da Ciência Moderna, conforme
acepção arendtiana, assim como, de uma análise do instituto jurídico do “contrato”, a partir da teoria do direito, da legislação positiva e de alguma doutrina jurídica. São apresentadas as formulações contratualistas de Thomas Hobbes (1588-1679), de John Locke (1632-1704) e de Jean-Jacques ousseau (1712-1778), em seus aspectos mais relevantes, para, a partir delas, destacar as dificuldades inerentes a tais formulações, no que concerne à brigatoriedade de cumprimento do contrato original, e, desse modo, ao emprego do contrato como fundamento da autoridade do corpo político. Discorre-se brevemente sobre a questão do acaso, da contingência e da necessidade na leitura do passado (no intuito de ressaltar e refletir sobre as dificuldades que se apresentam ao “olhar retrospectivo”), assim como, acerca das esferas privada e público-política, segundo Arendt as concebe, a partir da antiguidade grega, mas também romana. Explicita-se então que, na Modernidade, o contrato é deslocado da esfera privada, para a esfera pública, com isso gerando a esfera social, o que, segundo Arendt, por um lado explicita a ruptura havida entre a vida ativa (lócus dos assuntos humanos) e a vida contemplativa (locus da reflexão filosófica), no âmbito da Tradição do Pensamento Ocidental, e por outro, implica o esvaziamento da política, então reduzida a mera função do social. Destaca-se também a ruptura com a tradição, compreendida como o “legado do passado” e, com ela, a perda das referências nas quais as pessoas se apoiam em seus juízos e ações. Distingue-se a Sociedade (Civil), equivalente à esfera social, de Corpo Político, que corresponde à esfera público-política, com isso realçando as duas ordens de interações que as pessoas mantêm entre si, no curso de suas existências: vínculos afetivos, econômicos e sociais, de um lado; relações livres (sem vínculos) com pares (iguais) na esfera pública, por isso, políticas por definição, de outro. Examina-se então o juízo estético kantiano relacionando-o à concepção de política de Arendt, de modo a explicitar que o juízo prescinde das referências tradicionais ou ideológicas, quando mobilizados pelas máximas kantianas do pensar por si mesmo, do pensar alargado e sem contradição consigo mesmo. Por fim, são expostas as razões pelas quais sugere-se o Sensus communis, e não o contrato social, como fundamento da Política e dos corpos políticos. | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Filosofia, Sociologia e Política | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Schio, Sônia Maria | |