Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.authorLima, Daniel Vaz
dc.contributor.authorRieth, Flavia Maria Silva
dc.date.accessioned2021-02-19T16:30:45Z
dc.date.available2021-02-19T16:30:45Z
dc.date.issued2016
dc.identifier.citationLIMA, Daniel Vaz; RIETH, Flávia. Da mão que queima à mão que acaricia: notas etnográficas sobre os encontros corporais entre humanos e animais não humanos no trabalho artesanal da doma de cavalos. In: 30 Reunião Brasileira de Antropologia, João Pessoa. Anais da 30 Reunião Brasileira de Antropologia, 2016.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7095
dc.description.abstractNeste texto discutimos, a partir da descrição etnográfica da técnica da amanonciação, a noção de artesanato de Richard Sennett (2013) para quem o pensamento e o sentimento estão contidos no processo do fazer artesanal. Os movimentos aliados ao tato e as diferentes maneiras de segurar e tocar com as mãos afetam a maneira de pensar e constituem, no caso deste texto, a habilidade artesanal para a lida com os cavalos. No contexto do pampa, desenvolveram-se formas de sociabilidade a partir das estreitas relações estabelecidas entre humanos com os não humanos e cujas possibilidades se pode apreender, etnograficamente, por meio do estudo das diferentes técnicas de manejo dos animais. No caso do ofício da doma de cavalos, que é um saber e modo de fazer que busca ensinar equinos para as práticas relacionadas aos trabalhos que envolvem a pecuária extensiva, desde as etapas iniciais do processo técnico, humanos e animais não humanos estabelecem formas de comunicação pelo envolvimento em forma de práticas corporais. O artigo consiste em pensar a relação entre o domador e o cavalo nos estágios iniciais da doma considerando os seus encontros corporais, especificamente no que se refere ao encontro da mão do domador com o corpo equino. A técnica da amanonciação consiste na primeira etapa do trabalho de ensinar cavalos em que o domador busca uma aproximação com o animal visando acostumá-lo com a mão que vai tocando as diferentes partes do seu corpo, processo que chamam “ir tirando as cóscas”. O estabelecimento de uma comunicação a partir da linguagem verbal e principalmente corporal, junto da mediação dos artefatos, consiste nos principais atributos desta técnica. A percepção dos domadores referente a uma sensação corpórea do cavalo, que vai de um toque de mão que parece que queima e desconforta à um toque que acaricia e que gera sensação de conforto, nos convida a um conjunto de reflexões acerca do encontro entre o animal humano e o animal não humano no processo técnico. O toque da mão do domador que desenvolveu a habilidade de tocar por meio da sensibilização da ponta dos dedos engendra pensar o aprendizado e a construção do artífice domador pela relacionalidade com os animais não humanos, os artefatos e os ambientes.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUFPBpt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectTrabalho artesanalpt_BR
dc.subjectCorporeidadept_BR
dc.subjectRelação humanos e cavalospt_BR
dc.titleDa mão que queima à mão que acaricia: notas etnográficas sobre os encontros corporais entre humanos e animais não humanos no trabalho artesanal da doma de cavalos.pt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR


Ficheros en el ítem

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem