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dc.creatorKunrath, Gabriel Carvalho
dc.date.accessioned2021-01-26T23:47:24Z
dc.date.available2021-01-26
dc.date.available2021-01-26T23:47:24Z
dc.date.issued2020-04-22
dc.identifier.citationKUNRATH, Gabriel Carvalho. Não tivemos outro jeito: ou morríamos ou nos defendíamos, uma análise acerca da Batalha do Irani (1912). 2020. 172 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6913
dc.description.abstractThe present dissertation proposes to examine the battle that marks the beginning of the Contestado War, that occurred in a region that had been the subject of disputes over jurisdiction between the states of Paraná and Santa Catarina, and as a result of it was called the "Contested Area". Between 1912 and 1916, this region, which currently corresponds to the Midwest of Santa Catarina, experienced an armed conflict that opposed a large number of sertanejos and members of federal and state military forces, becoming an important event in the history of Brazil. Its initial milestone goes back to the episode that occurred in the early morning of October 22, 1912;, when a portion of the troops of the Paraná State Security Regiment, led by its commander, Coronel João Gualberto Gomes de Sá, came into confrontation with a popular religious leadership, the monk José Maria, and some local residents who followed him. This meeting took place in Banhado Grande, region of Irani, until then belonging to the state of Paraná. As it is one of the first episodes of the Contestado War, the Battle of Irani has been mentioned in the historiography in many ways, not constituting itself as a new object of study. However, it is precisely this profusion of versions about the Battle that makes necessary to revisit it. When carrying out a historiographical review, it appears that the different representations about the Battle of Irani were constituted between repetitions, permanences and some advances. Therefore, coming from the conceptions of microhistory and seeking an intensive use of sources, through the analysis of military and crime processes, newspapers from Paraná and Santa Catarina, telegrams, photographs of the time and so many other sources, it is sought to understand this episode of the War not as an isolated event, but as a response from the sertanejos of the region and the ruling local class by facing social and cultural changes, especially those that took place in the interior of the states of Santa Catarina and Paraná. To this end, a new narrative about the events surrounding the Battle of Irani is proposed, investigating what would have been the role of the press in the episode, inquiring how was the capitalist insertion, through foreign companies in the hinterlands of the States of Paraná and Santa Catarina, is related to the events of October 22, 1912, as well as analyzing the trajectory of some characters involved to better understand this episode. Thus, it can be seen that the Battle of Irani went far beyond the exchange of fire and the disorder established that morning in Banhado Grande. Throughout the production of this work, it was noted that there is no way to disassociate the occurrence of this event from the framework of possibilities and ambitions present in the performance of the main agents involved, taking into account their social, personal and political networks.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectMovimentos sociaispt_BR
dc.subjectCoronelismopt_BR
dc.subjectPrimeira repúblicapt_BR
dc.subjectGuerra do Contestadopt_BR
dc.subjectMicro-históriapt_BR
dc.subjectSocial movementspt_BR
dc.subjectFrist republicpt_BR
dc.subjectContestado warpt_BR
dc.subjectBattle of Iranipt_BR
dc.subjectMicrohistorypt_BR
dc.titleNão tivemos outro jeito: ou morríamos ou nos defendíamos, uma análise acerca da Batalha do Irani (1912).pt_BR
dc.title.alternativeWe had no other way: We either died or defended ourselves, an analysis of the Battle of Irani (1912).pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7161520298451197pt_BR
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4254021430397611pt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação propõe-se a examinar a batalha que marca o início da Guerra do Contestado, ocorrida em uma região que vinha sendo alvo de disputas por jurisdição entre os estados do Paraná e de Santa Catarina, sendo em virtude disso chamada de “região Contestada”. Entre os anos de 1912 e 1916 essa região, que atualmente corresponde ao meio oeste catarinense, foi palco de um conflito armado que opôs muitos sertanejos e membros das forças militares estaduais e federais, tornando-se um importante evento da história do Brasil. Seu marco inicial remonta ao episódio ocorrido no início da manhã do dia 22 de outubro de 1912, quando uma parcela das tropas do Regimento de Segurança do Estado do Paraná, lideradas por seu comandante, coronel João Gualberto Gomes de Sá, entrou em confronto com uma liderança religiosa popular, o monge José Maria, e alguns moradores locais que o seguiam. Esse encontro ocorreu no Banhado Grande, região de Irani, até então pertencente ao estado do Paraná. Por tratar-se de um dos primeiros episódios da Guerra do Contestado, a Batalha do Irani vem sendo mencionada na historiografia de variadas formas, não se constituindo como um objeto novo de estudo. Contudo, é justamente essa profusão de versões sobre a Batalha que torna necessário revisitá-la. Ao realizar uma revisão historiográfica, verifica-se que as diferentes versões sobre a Batalha do Irani foram constituídas entre repetições, permanências e alguns avanços. Assim sendo, partindo das concepções da micro-história e buscando um uso intensivo de fontes, através da análise de processos crime e militar, jornais paranaenses e catarinenses, telegramas, fotografias da época e tantas outras fontes, busca-se compreender esse episódio da Guerra não como um evento isolado, mas como uma resposta dos sertanejos da região e dos coronéis locais frente às transformações sociais e culturais, sobretudo aquelas que aconteciam no interior dos Estados de Santa Catarina e do Paraná. Para isso, propõe-se uma nova narrativa sobre os acontecimentos que envolvem a Batalha do Irani, averiguando qual teria sido o papel da imprensa no evento, investigando como a inserção capitalista, através das empresas estrangeiras nos sertões dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, está relacionada com os acontecimentos do dia 22 de outubro de 1912, bem como analisando a trajetória de alguns personagens envolvidos para melhor compreender esse episódio. Desta forma, pode-se perceber que a Batalha do Irani foi muito além da troca de tiros e do entrevero estabelecido naquela manhã no Banhado Grande. Ao longo da construção desse trabalho, percebeu-se que não há como desassociar da ocorrência desse evento o quadro de possibilidades e ambições presentes na atuação dos principais agentes envolvidos, levando em conta suas redes de relações sociais, pessoais e políticas.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Espig, Márcia Janete


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