Gestão de acervos e inclusão: o caso do Museu do Doce

Abstract

Esse texto tem o objetivo de refletir a relação entre documentação e gestão de acervos museológicos, na perspectiva da inclusão, e como esses processos técnicos, administrativos, educacionais, influenciam e são determinantes para garantia de acessibilidade nas instituições. Debateremos a rede de significados nos processos da relação da gestão política, pública, educacional e cultural que estão no cerne dos museus, seus processos de patrimonialização, formação dos profissionais da área, aliando compromisso, responsabilidade e diálogo com a sociedade; sendo esse um dos desafios para serem superados, a fim de, efetivamente, dar lugar de protagonismo social para os sujeitos da ação que constroem e dão manutenção para o patrimônio cultural, tal como os profissionais atuantes. O exemplo é destacado pelas ações do Laboratório de Documentação Museológica do Bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), trazendo conceitos chaves de documento, informação, comunicação e acessibilidade para a disseminação do conhecimento, que é dinâmico, pois os públicos devem interagir sobre os conhecimentos e que haja garantia da organização e acesso às informações de forma livre, plural e democrática nas instituições. Ou seja, uma relação dialógica com a sociedade, um exercício de cidadania onde a educação, a documentação museológica e os museus devem pensar e agir em prol de ações eficazes na difusão científica.