Memória visual da cidade de Pelotas nas fotografias impressas no jornal A Alvorada e no Almanaque de Pelotas (1931 – 1935).
Resumo
Imagens fotográficas vinculadas ao meio impresso indicam inúmeras leituras e várias possibilidades
para a decifração de suas mensagens. Para uma análise isenta de subjetividades, foi desenvolvido o
presente trabalho através de uma metodologia de caráter multidisciplinar, quantitativa e qualitativa,
sobre as fotografias impressas presentes no Jornal A Alvorada e no Almanaque de Pelotas, durante o
período de 1931 a 1935. O recorte temporal é significativo para a cidade de Pelotas por representar o
declínio financeiro de uma economia antes em ascensão, marcado pela falência do Banco Pelotense
no ano de 1931. O jornal A Alvorada, liderado por um grupo de intelectuais negros, com
característica de semanário dominical, difundia ideais e informações para classe operária e para
comunidade negra da região. No Almanaque de Pelotas, os temas populares, inerentes a parte de
suas páginas, garantia a simpatia de um público amplo. Ambos os periódicos contêm em suas
páginas um grande número de fotografias impressas; embora diversos na periodicidade, formato e
utilidade, comungavam de alguns princípios democráticos: algumas vezes transitavam entre as
classes sociais, e outras, noticiavam conteúdos que entretinham, informavam e orientavam os seus
leitores para a vida em sociedade através das representações visuais da cidade de Pelotas.
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