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dc.creatorSant'Ana, Maria Helena
dc.date.accessioned2020-07-10T00:40:08Z
dc.date.available2020-07-07
dc.date.available2020-07-10T00:40:08Z
dc.date.issued2017-06-05
dc.identifier.citationSANT'ANA, Maria Helena. Artes de fazer o mundo e performances negras em Pelotas: “reinventando memórias”. 2017. 192 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6198
dc.description.abstractThis thesis is an ethnography of the way in which black collectives of the city of Pelotas, from different generations and situated in different spaces of action, diverge as to the ways of interpreting the processes of duration in time and transmit these constructions of collective and social memories. As a search for "black collective memories" in the city, it also becomes a research interpreting different "black" versions of Pelotas's own "memory". The thesis is then divided into two parts. The first one, ethnographs how the diffuse and intertextualized memories of the city plot their founding myths, anchored in the experience of slavery instituted with the charqueadas in the nineteenth century, refigure them into morbid landscapes, filled with "energies" and "spirits" that "vibrate" in the topography of the city. Memories that appear as a composition of a symbolic of the inaugural evil, counterpoint to a dominant white and elitist vision in the city of its "aristocratic", "refined" and "urbanized" apogee given at the same epoch. Old-town black clubgoers tend to neutralize the "pain" and "evil" of the dehumanization of slavery in their memorial filters, in a work of silencing memory, plotting a duration from a festive and institutional time of associative sociality in the carnival, festive and edifying forms of the clubs. On the diffused background of the inhabited topography of "spirits" and "vibrant energies" the Odara collective, of aesthetic, reflexive and political action centered on Afro dance, acts and dramatizes the time refigured by the affiliation of a desired duration as afro- referenced, of dance in the sense of transcending and restoring the evil of the ancestor slave's experience. Questioning the processes of transmission of silenced memories, the members of the Odara adhere to the afrocentrated movements of investigation of black memories and conceive forms of "reinvention of the memory", putting itself in the poetic and pragmatic perspective of producing restorations in the time, from a diasporic memory-idea.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectMemória socialpt_BR
dc.subjectClubes Negrospt_BR
dc.subjectEstéticas Diaspóricaspt_BR
dc.subjectDança Afropt_BR
dc.subjectPerformances Diaspóricaspt_BR
dc.subjectSocial memorypt_BR
dc.subjectBlack clubspt_BR
dc.subjectDiasporic Aestheticspt_BR
dc.subjectAfrican Dancept_BR
dc.subjectDiasporic Performancespt_BR
dc.titleArtes de fazer o mundo e performances negras em Pelotas: “reinventando memórias”.pt_BR
dc.title.alternativeArts of making the world and black performances in Pelotas: “reinventing memories”.pt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7158648530785421pt_BR
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5901727444406445pt_BR
dc.description.resumoEsta Tese é etnografia do modo como coletivos negros da cidade de Pelotas, de gerações e espaços de atuação diferentes, divergem quanto aos modos de interpretarem os processos de duração no tempo e transmitirem construções de memórias coletivas e sociais. Como pesquisa de “memórias coletivas negras” na cidade, torna-se também, pesquisa interpretando diferentes versões “negras” da própria “memória” de Pelotas. A tese divide-se, então, em duas partes. Na primeira, etnografa como memórias difusas e intertextualizadas da cidade tramam seus mitos de fundação, ancorados na experiência da escravidão instituída com as charqueadas no século XIX, refigurando-os em paisagens mórbidas, povoadas de “energias” e “espíritos” que “vibram” na topografia da cidade. Memórias que aparecem como composição de uma simbólica do mal inaugural, contraponto a uma visão dominante branca e elitista na cidade de seu apogeu “aristocrático”, “refinado” e “urbanizado” dada dobre mesma época passada. Os frequentadores dos clubes negros da cidade, de gerações mais velhas, tendem a neutralizar a “dor” e o “mal” da desumanização da escravidão em seus filtros memoriais, num trabalho de silenciamento da memória, tramando uma duração desde um tempo festivo e instituinte de socialidade associativa nas formas carnavalescas, festivas e edificantes dos clubes. Sobre o fundo difuso da topografia habitada de “espíritos” e “energias vibrantes” o coletivo Odara, de ação estética, reflexiva e política centrada na dança afro, age e dramatiza o tempo refigurado pela filiação de uma duração desejada como afrorreferenciada, que performatiza através da dança no sentido de transcender e restaurar o mal da experiência do ancestral escravo. Questionando os processos de transmissão de memórias silenciadas, os integrantes do Odara aderem aos movimentos afrocentrados de pesquisa de memórias negras e concebem formas de “reinvenção da memória”, colocando-se na perspectiva poética e pragmática de produzir restaurações no tempo, a partir de uma ideía-memória diaspórica.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Culturalpt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Cerqueira, Fábio Vergara


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