Percepção de professoras sobre o brincar das crianças em inclusão.

Abstract

Este artigo tem por finalidade apresentar os resultados preliminares de um estudo a respeito das percepções de professoras da Educação Básica em relação ao brincar de crianças com síndrome de Down em uma proposta de educação inclusiva. Sem ignorar a importância da interação professor-aluno, suficientemente respaldada do ponto de vista empírico, há evidências que apontam que a interação entre os alunos tem um papel de primeira ordem na consecução das metas educacionais. Evidentemente, não basta colocar os alunos uns ao lado dos outros e permitir que interajam para obter automaticamente alguns efeitos favoráveis. Segundo COLL (1994), o elemento decisivo não é a quantidade de interações entre os alunos, mas sim a sua natureza. Nesse caso, pensamos que o tema da educação inclusiva implica no fato de a professora valorizar os relacionamentos interpessoais, por meio do contato entre os colegas, nos grupos e em brincadeiras.