Fluxo de axé em uma Pelotas sacralizada: etnografia da grande festa pelos passeios pela cidade.

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Data
2019-10-29Autor
Freitas, Paulo Roberto Brum de
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Esta dissertação traz em si, a partir de uma autoetnografia religiosa, a ancestralidade de um povo negro territorializando um espaço que reivindica como seu também. Procuro entender o Fluxo de axé em uma Pelotas Sacralizada, através da etnografia da Grande Festa pelo passeios pela cidade. No primeiro capítulo apresento da Grande Festa, apontando a inserção do passeio em um rito de Matriz Africana da nação cabinda. O passeio demonstra o percorrer e a construção de locais simbólicos dentro de um espaço urbano. O caminhar (passear) pelo mercado, praia, Igreja, cruzeiros, matas, cachoeiras fazem parte da oferta espiritual e ritualística destas religiões. No segundo capítulo, a partir
da experiência de diversos interlocutores, Babalorixás, Iyalorixás e Iyaos (filhos das casas), aprendida por entrevistas e observações sobre o passeio de diferentes casas, mostro a pluralidade, aproximações e diferenças, destes rituais em Pelotas. O terceiro capítulo apresenta conflitos na ritualização e respeito às práticas religiosas no espaço urbano.
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