Mostrar el registro sencillo del ítem
A teoria da justiça utilitarista de John Stuart Mill
dc.creator | Maciel, Everton Miguel Puhl | |
dc.date.accessioned | 2020-04-28T01:27:11Z | |
dc.date.available | 2020-04-27 | |
dc.date.available | 2020-04-28T01:27:11Z | |
dc.date.issued | 2012-06-25 | |
dc.identifier.citation | MACIEL, Everton Miguel Puhl. A teoria da justiça utilitarista de John Stuart Mill. 2012, 112 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Instituto de Filosofia, Sociologia e Política. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2012. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5066 | |
dc.description.abstract | This work intents to solve some incongruences in the concept of justice in John Stuart Mill’ utilitarianism. We will analyze the question regarding the possibility that justice itself remains as an organization of imperative rules, even though it is not the last place for moral judgment. The author emphasized the importance of this concept by establishing dialogues with the tradition, especially the preceding contractualist doctrine. He intended to eliminate any practical gaps left behind by the tradition, against the liberalism issue and the industrialist development of his time. For utilitarian purposes justice takes the idea of impartiality as basic criterion: the most elevated of judicial virtues. Based on this point, we can observe Mill’s way of valuing the importance of impartiality in public scope for the other rules of justice mechanism, which are more imperative. Another relevant point is the fact that the English utilitarian has not hesitated over the called naturalistic fallacy, recurring accusation since the beginning of the 20st century. It is crucial for his theory of justice, as far as he enlightens the conceptual elements that describe and prescribe values of moral background. We will demonstrate that some of these concepts, for liberal purposes, are both facts and values of political communities. Mill doesn’t make a detailed description of human race neither of the natural world mechanism to intuit from that the obligation of justice elementary rules straight afterwards from its origin. The grounds of justice and the binding force of justice aren’t necessarily entangled. He recognized the feelings of justice as free from moral values, but with the capacity to value due to their connection to the principle of utility. The rules of justice are covered with moral value when passing by social expediency in large sense, which is linked to the well-being of all involved. The idea of justice is therefore bound to the commandments of liberal-democracy which Mill advocated. Liberty and equality are principles attached to the principle of utility. The recognition of an ultimate principle of moral doesn’t obliterate the others, which are secondary. The concept of democracy is essential, not only for being a claim in theories of justice that succeed Mill but also because it pictures the connection between utilitarian justice and practical ethic issues with some precision. The justice is covered with a very important role in the practical point of view: it is the most valuable record of our most demanding moral feelings regarding to public well-being. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Filosofia | pt_BR |
dc.subject | Utilitarismo | pt_BR |
dc.subject | Justiça | pt_BR |
dc.subject | Felicidade | pt_BR |
dc.subject | Igual-liberdade | pt_BR |
dc.subject | Democracia | pt_BR |
dc.subject | Fato | pt_BR |
dc.subject | Valor | pt_BR |
dc.subject | Utilitarianism | pt_BR |
dc.subject | Justice | pt_BR |
dc.subject | Happiness | pt_BR |
dc.subject | Equal liberty | pt_BR |
dc.subject | Democracy | pt_BR |
dc.subject | Fact | pt_BR |
dc.subject | Value | pt_BR |
dc.title | A teoria da justiça utilitarista de John Stuart Mill | pt_BR |
dc.title.alternative | John Stuart Mill's theory of utilitarian justice | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | pt_BR | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/5216412977817910 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | pt_BR | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/2755385851635999 | pt_BR |
dc.description.resumo | Este trabalho busca resolver algumas incongruências a respeito do conceito de justiça no utilitarismo de John Stuart Mill. Vamos analisar o problema referente à possiblidade da justiça se manter como uma organização de regras imperativas, mesmo não sendo o último reduto de ajuizamento moral. O autor ressaltou a importância do conceito estabelecendo alguns diálogos com a tradição, especialmente a doutrina contratualista que o precedeu. Ele pretendia eliminar algumas lacunas práticas deixadas pela tradição, frente ao problema do liberalismo e o desenvolvimento industrial do seu tempo. A justiça para fins utilitários tem como parâmetro básico a ideia da imparcialidade, a mais elevada das virtudes judiciais. Partindo desse ponto, podemos observar a forma como Mill valoriza a importância da imparcialidade no âmbito público para o funcionamento das outras regras de justiça, mais imperativas. Outro ponto relevante é o fato do utilitarista inglês não ter vacilado no que se refere à chamada falácia naturalista, acusação recorrente, desde o início do século XX. Isso é fundamental para sua teoria da justiça, na medida em que ele deixa claros os elementos conceituais que descrevem e os que prescrevem valores do ambiente moral. Mostraremos que alguns desses conceitos, para fins liberais, são tanto fatos quanto valores das comunidades políticas. Mill não fez uma descrição detalhada do gênero humano e do funcionamento do mundo natural para, imediatamente a partir disso, intuir a imperatividade das regras elementares de justiça tendo como base sua origem. Os fundamentos e a força compulsória da justiça não estão necessariamente implicados. Ele reconheceu os sentimentos de justiça desprovidos de valor moral, mas com capacidade valorativa em virtude da sua conexão com o princípio da utilidade. As regras de justiça são recobertas de valor moral quando passam pela conveniência social em um sentido amplo que está vinculado ao bem-estar de todos os envolvidos. A ideia de justiça fica, assim, vinculada com os preceitos da liberal-democracia que Mill defendeu. Liberdade e igualdade são princípios atrelados ao princípio da utilidade. É uma ideia inadequada que o reconhecimento de um princípio último de ajuizamento moral elimine outros, secundários. O conceito de democracia é indispensável, não só por ser uma exigência nas teorias da justiça que sucederam Mill, mas ele retrata com alguma precisão a relação que a justiça utilitarista tem com problemas de ética prática. A justiça é recoberta de um papel importantíssimo do ponto de vista prático: ela é o registro mais valioso dos nossos sentimentos morais mais exigentes no que se refere ao bem-estar público. | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Silveira, Denis Coitinho |
Ficheros en el ítem
Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)
-
PPGFIL: Dissertações e Teses [145]
Abrange as Dissertações e Teses da área de Pós-Graduação em Filosofia