O rap pelotense manda um salve: um estudo sobre juventude, quilombismo urbano e inclusão social
Resumo
Este trabalho se propõe a discutir a cena do movimento Hip-Hop na cidade de Pelotas, através dos elementos formadores desta expressão artística: o MC (mestre de cerimônias), o DJ (disc-jockey), o break (dança) e o graffiti (arte plástica). Por tratar-se de um movimento social e uma expressão cultural e artística, com um grande número de adeptos ao redor do mundo, o Hip-Hop constitui-se em uma
manifestação jovem de sentir, pensar e agir. O movimento Hip-Hop é uma expressão historicamente advinda das zonas periféricas das grandes cidades dando visibilidade à arte ai produzida. Como uma expressão da cultura juvenil, ganha centralidade nas questões sobre etnicidade, aqui desenvolvidas, especialmente através do conceito de quilombismo urbano. Assim, procura-se demonstrar que
através de tais atividades artísticas e de comunicação, o movimento Hip-Hop demonstra uma potência para a inclusão social e construção da cidadania destes sujeitos. A pesquisa etnográfica teve início no programa de rádio “Comunidade HipHop” com a finalidade de mapear as atividades e os integrantes do Hip-Hop na cidade. Utilizou-se também de entrevistas semi-estruturadas tendo em vista traçar a
trajetória social e as produções artísticas dos sujeitos. A articulação entre a cena local e nacional, estimulada pelas tecnologias virtuais, demonstra a cultura Hip-Hop em comunicação.
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