Resgate etnobotânico de plantas medicinais e validação da sua atividade antibacteriana

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Data
2015-09-23Autor
Schiavon, Diane Bender Almeida
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A utilização dos vegetais é uma prática usual, principalmente para as comunidades
rurais. Uma das formas de se obter esses dados sobre as plantas medicinais é
através de levantamentos etnobotânicos. É através da etnobotânica que se busca o
conhecimento e o resgate do saber tradicional particularmente relacionado ao uso
dos recursos da flora. O trabalho tem como objetivo resgatar o conhecimento
etnobotânico de informantes sobre plantas medicinais do município de Pelotas e
Capão do Leão e validar in vitro a ação antibacteriana das plantas que possuem
este fim, frente às principais bactérias isoladas do úbere bovino com mastite. Foi
realizado um resgate etnobotânico com três informantes. Foram identificadas 83
espécies vegetais distribuídas em 40 famílias botânicas, sendo as famílias
Asteraceae e Lamiaceae as de maior número de espécie sendo a folha a parte da
planta mais utilizada. Das 83 plantas identificadas, 26 foram citadas como
antimicrobianos e validadas através da Técnica de Microdiluição em Caldo. Foram
16 as espécies que apresentam alguma ação antibacteriana frente às bactérias
testadas. Podemos concluir que as informantes utilizam uma grande diversidade de
plantas medicinais tanto na cura como na prevenção das doenças e que as espécies
pariparoba (Piper regnellii (Miq.) C. DC.) e teta de cadela (Zanthoxylum astrigerum
(R.S.Cowan) P.G. Waterman) são as mais promissoras dentre as testadas, podendo
ser posteriormente realizados estudos in vivo com a finalidade de determinar sua
ação na prevenção da mastite bovina.
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