Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.creatorMenezes, Mayanne de Araújo
dc.date.accessioned2025-10-07T22:39:26Z
dc.date.available2025-10-07
dc.date.available2025-10-07T22:39:26Z
dc.date.issued2025-09-11
dc.identifier.citationMENEZES, Mayanne de Araújo. A ONU no Haiti: MINUSTAH, direitos humanos e os limites da responsabilização internacional. Orientadora: Luciana Maria de Aragão Ballestrin, 2025. 85 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/17895
dc.description.abstractThis dissertation critically analyzes the role of the United Nations Stabilization Mission in Haiti, with emphasis on human rights violations and the limitations of the United Nations’ institutional accountability mechanisms. The research adopts a critical perspective from International Relations, especially approaches that challenge the assumptions of liberal peace, humanitarian discourse, and the selectivity of international interventions in peripheral countries. The study employs a qualitative methodology, based on document analysis, literature review, and critical interpretation of empirical data drawn from official United Nations sources and independent organizations operating in Haiti. Covering the period from 2004 to 2017, the study identifies a recurring pattern of institutional impunity in response to allegations of sexual abuse and exploitation, as well as other forms of misconduct committed by mission personnel. The results show that, although grounded in a discourse of protection and reconstruction, the United Nations Stabilization Mission in Haiti operated under a logic of political and military control, reinforcing practices of domination and silencing. The conclusion is that the institutional opacity of the United Nations and the absence of effective accountability mechanisms reveal not only operational failures but a structure oriented toward self-protection and image preservation—especially in contexts of low international pressure. The research contributes to the critical debate on international security and global justice by demonstrating how peacekeeping missions may reproduce the very inequalities they claim to combat.pt_BR
dc.description.sponsorshipOutrospt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectMINUSTAHpt_BR
dc.subjectHaitipt_BR
dc.subjectDireitos humanospt_BR
dc.subjectSociedade civilpt_BR
dc.subjectResponsabilização internacionalpt_BR
dc.titleA ONU no Haiti: MINUSTAH, direitos humanos e os limites da responsabilização internacionalpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9577967950245663pt_BR
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0001-6787-8406pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2569489556331547pt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação analisa criticamente a atuação da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), com ênfase nas violações de direitos humanos e nos limites dos mecanismos de responsabilização institucional da Organização das Nações Unidas (ONU). A pesquisa parte do referencial crítico das Relações Internacionais, em especial das abordagens que questionam os pressupostos da paz liberal, o discurso humanitário e a seletividade das intervenções internacionais em países periféricos. O trabalho adota uma metodologia qualitativa, baseada em análise documental, revisão bibliográfica e interpretação de dados empíricos extraídos de fontes oficiais da própria Nações Unidas e de organizações não governamentais atuantes no Haiti. O estudo abrange o período de 2004 a 2017 e identifica um padrão recorrente de impunidade institucional frente às denúncias de abuso e exploração sexual, bem como outras formas de má conduta praticadas por agentes da missão. Os resultados revelam que, embora embasada em um discurso de proteção e reconstrução, a MINUSTAH operou sob uma lógica de controle político e militar, reforçando práticas de dominação e silenciamento. Conclui-se que a inércia institucional das Nações Unidas e a ausência de mecanismos eficazes de responsabilização evidenciam não apenas falhas operacionais, mas uma estrutura orientada pela autoproteção e pela manutenção da imagem da organização, sobretudo quando a violação ocorre em contextos de baixa pressão internacional. A pesquisa contribui para o debate crítico sobre segurança internacional e justiça global ao demonstrar como as missões de paz podem reproduzir as desigualdades que afirmam combater.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Ballestrin, Luciana Maria de Aragão
dc.subject.cnpq1CIENCIA POLITICApt_BR


Ficheros en el ítem

Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem