Caracterização de Cultivares de trigo, triticale e centeio pelo teste de fenol
Resumo
O teste bioquímico de coloração com fenol constitui uma das técnicas para exame de distinguibilidade e para identificação de cultivares de trigo, de triticale e de centeio, constituindo característica que pode integrar seus respectivos descritores. O objetivo com este trabalho foi caracterizar pela análise do teste de fenol, e a sua consequente reação de coloração de 80 cultivares de trigo, 23 de triticale e 11 de centeio. A metodologia empregada foi constituída pelas “Instruções para execução dos ensaios de distinguibilidade, de homogeneidade e de estabilidade” (DHE) para triticale e para centeio, do Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A caracterização das cultivares de trigo seguiram a diretriz TG/3/12 da Union Internationale pour la Protection des Obtentions Végétales (UPOV). Os resultados do teste de fenol em trigo e em triticale evidenciaram a ocorrência de maior frequência de reações de coloração média (código 5), seguidas de tonalidades escuras (código 7) e posteriormente da cor clara (código 3). Para as cultivares de centeio ocorreram apenas colorações médias ou claras nas sementes. Respostas de coloração mais acentuadas na escala, com cores muito escuras (código 9) e cores ausentes ou muito claras (código 1), somente foram observadas em sementes de trigo e em baixa frequência, não acontecendo para as variedades de triticale e centeio. Constatou-se que o teste coloração com fenol é um método de baixo custo e fácil realização laboratorial, constituindo uma adequada ferramenta para a caracterização rápida de cultivares de trigo, triticale e centeio.