Câncer de pele em idosos residentes na área rural: prevalência e hábitos de prevenção da doença

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Data
2015-12-10Autor
Castro, Denise Somavila Przylynski
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Mostrar registro completoResumo
O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência e fatores associados ao câncer de pele em idosos residentes em área rural de um município no sul do Brasil. O presente estudo é originado de um grande estudo denominado “Prevalência e fatores associados à síndrome da fragilidade na população idosa”. Estudo de abordagem quantitativa, delineamento transversal, analítico, com idosos de 60 anos ou mais cadastrada nas Unidades Básicas de Saúde com Estratégia de Saúde da Família (UBS-ESF) da zona rural do município de Pelotas. A coleta de dados ocorreu no período de julho a outubro de 2014, e teve como amostra, 820 idosos de ambos os sexos. Foi utilizado instrumento com questões relativas a variáveis sociodemográficas, econômicas, medidas preventivas para os diferentes tipos de câncer adotadas pelos idosos, prevalência do câncer de pele auto referido. Para o levantamento dos participantes do estudo foi realizado um sorteio prévio dos prontuários das UBS-ESF que possuíam idosos na residência, todos os idosos da residência contemplada no sorteio foram convidados a participar do estudo. As entrevistas foram realizadas por voluntários acadêmicos de enfermagem, mestrandas e doutorandas do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, previamente capacitados. Os dados foram digitados com dupla entrada por digitadores independentes e com checagem de consistência no software Epi Info® 6.04 e após transferido para o pacote estatístico Stata® 11.1, no qual foram realizadas as análises. Esta pesquisa observou a Resolução 446/2012, que trata sobre a pesquisa envolvendo seres humanos. O projeto teve parecer positivo (número 649.802, de 19 de maio de 2014) do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas. Como principais resultados, tem-se que a prevalência do câncer de pele na população estudada foi de 4,8%, sendo que 50% no sexo masculino e 50% no sexo feminino. Mais de 83% da população estudada se expõe ao sol, 66,2% o fazem no horário em que as radiações ultravioletas são mais intensas e 73% nunca utilizaram filtro solar. Conclusão: Ainda que a prevalência do câncer de pele em idosos rurais tenha sido baixa, e alguns tomem cuidado com a pele, é preciso investir em ações de saúde que reforcem as medidas de prevenção do câncer de pele.