dc.creator | Cassuriaga, Júlia | |
dc.date.accessioned | 2025-07-30T15:54:42Z | |
dc.date.available | 2025-07-29 | |
dc.date.available | 2025-07-30T15:54:42Z | |
dc.date.issued | 2022-12-01 | |
dc.identifier.citation | CASSURIAGA, Júlia. Associação da atividade física na saúde física e mental de adultos com depressão durante a pandemia de COVID-19: achados da Coorte PAMPA. 2022. 145f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/16783 | |
dc.description.abstract | It is estimated that by 2030 depression will be the most frequent disease in the world
and the leading cause of global disability. In addition, it is possible to observe an
increase in the prevalence of depression and anxiety after major events such as health
crises or disasters such as COVID-19. It is known that the practice of physical activity
(PA) benefits the population, reducing anxiety and subjective memory decline
symptoms. Still, there are few studies on people’s behavior during the pandemic in the
trajectory of depressive disorders, anxiety, and cognitive function with depression
during the pandemic. The present study used data from the PAMPA Cohort, an
ambispective cohort developed with adults in southern Brazil. Self-administered online
questionnaires were used in three consecutive waves in June/2020, December/2020,
and June/2021. PA, depressive and anxiety symptoms, and subjective memory
function were measured prior to social distancing. The cross-sectional and longitudinal
associations of PA practice before and during the COVID-19 pandemic with anxiety
symptoms and subjective memory decline in adults living with depression were
analyzed. Among the different outcomes, the impact of PA (volume in minutes; type:
aerobic, strength or combined; and place of practice: away from home, at home, or in
more than one place) on the trajectory of depressive symptoms, anxiety and cognitive
function in the population affected by depression with consequences of social
distancing and the COVID-19 pandemic were analyzed. Generalized linear models
were used to investigate the interaction between time and PA and its influences on
symptoms, adjusting for confounding variables (age, sex, skin color, marital status,
schooling, daily routine during the pandemic, and the presence of other chronic
diseases). Subjective memory decline was assessed using multivariate Cox
proportional hazards regression models to obtain the hazard ratio (HR) and respective
95% confidence interval (95%CI) of the crude and adjusted analyses. Among the
respondents, 424 subjects presented depression and were included in the study. A
non-linear trajectory of depression was observed during the first year of the COVID-19
pandemic. PA was associated with a slower trajectory of depressive disorders (slope
1.89; 95% CI: -3.34, -0.43 points). Those who remained active had a lower risk of
subjective memory decline during follow-up than those who remained inactive in the
same period (HR: 0.20; 95% CI: 0.07, 0.55). Those who did not practice PA in the first
wave presented worse anxiety symptoms than those who practiced PA at home or
outside the home during the same period. In addition, active participants during the
first three months of the pandemic presented lower anxiety symptom scores than those
who remained inactive during the same period. In short, PA practice mitigated the
impact of the COVID-19 pandemic on depressive symptoms in adults living with
depression in southern Brazil. Persisting on being physically active was associated
with lower symptoms of depression and anxiety and a lower risk of subjective memory
decline. Future face-to-face interventions combined with PA practice strategies should
be emphasized. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Sem bolsa | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Depressão | pt_BR |
dc.subject | Atividade física | pt_BR |
dc.subject | Memória | pt_BR |
dc.subject | Ansiedade | pt_BR |
dc.subject | Covid-19 | pt_BR |
dc.subject | Pandemia | pt_BR |
dc.subject | Depression | pt_BR |
dc.subject | Physical activity | pt_BR |
dc.subject | Memory | pt_BR |
dc.subject | Anxiety | pt_BR |
dc.subject | Pandemic | pt_BR |
dc.title | Associação da atividade física na saúde física e mental de adultos com depressão durante a pandemia de COVID-19: achados da Coorte PAMPA | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0002-8352-6774 | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/6779716638458131 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-6707-814X | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/4104392146993449 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Feter, Natan | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5812496529505386 | pt_BR |
dc.description.resumo | Estima-se que em 2030 a depressão será a doença mais frequente no mundo e
também a principal causa de incapacidade global. Além disso, é possível observar
aumento na prevalência de depressão e ansiedade após grandes eventos como
desastres naturais, crises econômicas ou de saúde como a pandemia de COVID-19.
Sabe-se que a prática de atividade física (AF) gera benefícios para população,
possibilitando redução dos sintomas depressivos em nível populacional, redução na
ansiedade e declínio subjetivo da memória. Ainda, são escassos os estudos
investigando comportamento de AF durante a pandemia na trajetória dos sintomas
depressivos, ansiedade e função cognitiva em pessoas diagnosticadas com
depressão durante pandemia. O presente estudo utilizou dados da Coorte PAMPA,
um estudo de coorte ambispectiva com adultos do Rio Grande do Sul. Foram utilizados
questionários online autoaplicáveis em três ondas consecutivas que ocorreram em
junho/2020, dezembro/2020 e junho/2021, sendo medidas as variáveis AF, sintomas
depressivos e ansiosos e função de memória subjetiva com o prévio ao
distanciamento social como referência de tempo. Foram verificadas as associações
transversal e longitudinal da prática de AF antes e durante a pandemia de COVID-19
com sintomas de depressão, ansiedade e declínio subjetivo de memória em adultos
que vivem com depressão. Entre os diferentes desfechos, foi analisado o impacto da
AF (volume em minutos; tipo: aeróbio, força ou combinado; e local de prática: fora de
casa, em casa ou em mais de um local) na trajetória dos sintomas depressivos,
ansiedade e função cognitiva na população acometida por depressão com
consequências do distanciamento social e a pandemia de COVID-19. Modelos
lineares generalizados foram usados para investigar interação entre tempo e AF e
influências nos sintomas, ajustando para variáveis de confusão (idade, sexo, cor da
pele, status conjugal, escolaridade, atividades diárias da rotina durante a pandemia e
a presença de outras doenças crônicas).O declínio subjetivo da memória foi avaliado
usando modelos multivariados de regressão de risco proporcional de Cox para obter
a razão de risco (HR) e respectivo intervalo de confiança de 95% (IC95%) das análises
bruta e ajustada. Entre os respondentes, 424 indivíduos apresentaram depressão e
foram incluídos no estudo. Foi observada uma trajetória não linear de depressão
durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19. A AF foi associada a uma trajetória
mais lenta de sintomas depressivos (inclinação: -1,89; IC 95%: -3,34, -0,43 pontos).
Os participantes que continuaram ativos apresentaram menor risco de declínio
subjetivo da memória durante o acompanhamento do que aqueles que permaneceram
inativos no mesmo período (HR: 0,20; IC 95%: 0,07, 0,55). Aqueles que não
praticaram AF na onda 1 apresentaram sintomas de ansiedade piores do que aqueles
que praticaram AF em casa ou fora de casa no mesmo período. Além disso, os
participantes ativos durante os três primeiros meses da pandemia apresentaram
escores de sintomas de ansiedade mais baixos do que aqueles que permaneceram
inativos no mesmo período. Em suma, a prática de AF atenuou o impacto da pandemia
de COVID-19 nos sintomas depressivos em adultos vivendo com depressão no sul do
Brasil. Persistir em ser fisicamente ativo foi associado a menores sintomas de
depressão e ansiedade e menor risco de declínio subjetivo da memória. Assim, futuras
intervenções presenciais combinadas com estratégias para prática de AF devem ser
enfatizadas. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Educação Física | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS DA SAUDE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.rights.license | CC BY-NC-SA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Rambaldi, Airton José | |
dc.subject.cnpq1 | EDUCACAO FISICA | pt_BR |