A segurança da criança: refletindo sobre a vulnerabilidade no adoecimento infantil

Abstract

O ser humano é vulnerável e, como tal, tende a velar pela própria segurança pessoal e bem estar contra as constantes ameaças a sua integridade. Ele está exposto a diversos perigos: o de adoecer, de ser agredido, de fracassar, de morrer (ROSELLÓ, 2009). Entretanto, embora o homem apresente uma vulnerabilidade em um contexto geral, a população infantil é ainda mais vulnerável. O processo de internação da criança também afeta a família como cuidadora e responsável por aquela criança. Como guardiã, ela se preocupa pela proteção deste ser vulnerável frente ao ambiente hospitalar, um lugar longe do aconchego reconfortante do lar e cheio de normas e rotinas diferentes das habituais, a serem seguidas. Portanto, ainda que avanços científicos tenham contribuído para um aumento na sobrevida da criança, é fundamental a inclusão da família no momento de executar o cuidado, uma vez que ela é o eixo norteador das práticas do cuidado e, consequentemente, a maior aliada da equipe de enfermagem.