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dc.creatorHartmann, Clarissa Fialho
dc.date.accessioned2025-05-05T23:14:54Z
dc.date.available2025-05-05T23:14:54Z
dc.date.issued2025-03-21
dc.identifier.citationHARTMANN, Clarissa Fialho. Avaliação do processo de trabalho das equipes de saúde bucal da atenção básica brasileira. 2025. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15872
dc.description.abstractThis thesis aimed to evaluate the work process of the Oral Health Teams (OHT) in Brazilian Primary Health Care and their relationship with municipal context variables, such as geopolitical region, Human Development Index (HDI), population size, and oral health coverage in the Family Health Strategy. All OHTs that joined the Access and Quality Improvement Program for Primary Health Care (PMAQ-AB) in the third cycle (2017/2018) were included. Data from Module VI (interview with OHT professionals and document verification at the health unit) of the External Evaluation of the Program were analyzed. The first article evaluated the relationship between the OHTs and other points in the primary health care network. It was found that the provision of reference services for OHTs is almost universal. However, 53% of the teams indicated that emergency services were not available outside of OHT working hours, and 30% did not have records of referred users. Less than 73% of the health networks and specialties provided matrix support to the OHTs. Most of the evaluated aspects had a lower prevalence in the North region, in cities with lower HDI, and in smaller municipalities. The second article evaluated the work of oral health auxiliaries and technicians. It was observed that 20% of the teams had dental prosthesis technicians, while 89% had dental office auxiliaries. Most dental procedures are universal, but less than 25% of the OHTs performed procedures related to oral rehabilitation/dental prostheses. The prevalence of services provided was generally lower in the North region, in smaller municipalities, and in those with lower HDI. The third article evaluated the organization of patient records and scheduling for oral health care. It was found that 80% of the OHTs had integrated dental clinical records with the patient’s medical record, but only 11% exclusively used electronic records. More than half of the OHTs scheduled the first dental appointment at the dental office, while 81% scheduled the continuity of treatment at the end of the previous consultation. In the North and Northeast regions, and in municipalities with lower HDI, the use of electronic records was less frequent, but community health agents were more involved in scheduling the first dental appointment. The conclusion was that it is necessary to provide Family Health training for teams; provide communication resources, computers, internet, phones, and interoperable systems; improve the flow in the health network and establish regional agreements to better serve remote areas, aiming to promote equity; ensure OHTs are integrated with the Family Health Strategy, with community agents in all microareas and their actions reinforced; promote complete teams; expand the provision of emergency dental services; credential dental prosthesis laboratories in sufficient quantity; and universalize the electronic patient record e-SUS.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectSaúde bucalpt_BR
dc.subjectPesquisa sobre serviços de saúdept_BR
dc.subjectAvaliação de programas e projetos de saúdept_BR
dc.subjectAtenção primária à saúdept_BR
dc.subjectOral healthpt_BR
dc.subjectHealth services researchpt_BR
dc.subjectEvaluation of health programs and projectspt_BR
dc.subjectPrimary health carept_BR
dc.titleAvaliação do processo de trabalho das equipes de saúde bucal da atenção básica brasileirapt_BR
dc.title.alternativeEvaluation of the work process of oral health teams in brazilian primary health carept_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2467439068998007pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0042305180651766pt_BR
dc.description.resumoEssa tese teve como objetivo avaliar o processo de trabalho das equipes de saúde bucal (ESB) da Atenção Básica brasileira e a sua relação com variáveis de contexto dos municípios, como região geopolítica, IDH, porte populacional e cobertura de saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família. Foram incluídas todas as ESB que aderiram ao Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) no terceiro ciclo (2017/2018). Foram analisados os dados do Módulo VI (entrevista com profissional da ESB e verificação de documentos na unidade de saúde) da Avaliação Externa do Programa. No primeiro artigo foi avaliada a relação entre as ESB e os outros pontos da rede de atenção básica. Constatou-se que a prestação de serviços de referência para ESB é quase universalizada. Contudo, 53% das equipes indicaram que os serviços de emergência não estavam disponíveis fora do horário de trabalho das ESB e 30% não possuíam registros de usuários encaminhados. Menos de 73% das redes e especialidades de saúde ofereciam apoio matricial às ESB. A maioria dos aspectos avaliados apresentou menor prevalência na região Norte, em cidades com menor IDH e menor população. O segundo artigo avaliou o trabalho dos auxiliares e técnicos em saúde bucal. Observou-se que 20% das equipes contavam com técnicos de prótese dentária, enquanto 89% contavam com auxiliares de consultório dentário. A maioria dos procedimentos odontológicos é universalizada, mas menos de 25% das ESB realizavam procedimentos relacionados à reabilitação oral/próteses dentárias. A prevalência dos serviços prestados foi geralmente menor na região Norte, nos municípios menores e naqueles com menor IDH. O terceiro artigo avaliou a organização dos prontuários e agenda para a atenção em saúde bucal. Verificou-se que 80% das ESB tinham a ficha clínica odontológica integrada ao prontuário do paciente, mas somente 11% usavam exclusivamente prontuário eletrônico. Mais da metade das ESB realizavam o agendamento da primeira consulta no consultório odontológico, enquanto 81% agendavam a continuidade do tratamento no final da consulta anterior. No Norte e Nordeste e em municípios de menor IDH, o uso de prontuário eletrônico foi menos frequente, mas os agentes comunitários de saúde atuavam mais no agendamento da primeira consulta odontológica. Concluiu-se que é necessário oferecer formação em Saúde da Família para as equipes; prover recursos de comunicação, computadores, internet, telefones e sistemas interoperáveis; melhorar o fluxo na rede de saúde e estabelecer acordos regionais para melhor atender áreas remotas, visando à promoção da equidade; garantir ESB articuladas à EAB, com agentes comunitários em todas as microáreas e com as suas ações reforçadas; promover equipes completas; ampliar a oferta de serviços de urgência odontológica; credenciar laboratórios de prótese dentária em quantidade suficiente e universalizar o prontuário eletrônico e-SUS.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Fassa, Anaclaudia Gastal
dc.subject.cnpq1MEDICINApt_BR
dc.subject.cnpq2EPIDEMIOLOGIApt_BR


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