Mostrar registro simples

dc.creatorHeller, Glaucia Treichel
dc.date.accessioned2025-04-30T02:06:49Z
dc.date.available2025-04-30T02:06:49Z
dc.date.issued2025-02-20
dc.identifier.citationHELLER, Glaucia Treichel. Consumo alimentar e desempenho cognitivo na infância: uma análise da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015. Orientadora: Andréa Homsi Dâmaso. 2025. 138 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) – Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15854
dc.description.abstractThe early years of life are crucial for cognitive the development of cognitive abilities, including intelligence. This period is marked by rapid brain development, in which nutrition plays an essential role, providing the energy and nutrients needed. Additionally, childhood is a key stage for establishing food preferences and dietary habits that may persist throughout life and influence long-term health. Given the increasing trend of early exposure to low-quality diets and their potential implications on child development, this study aimed to describe dietary patterns at 2 years of age and investigate their association with cognitive performance at 6-7 years in children from the 2015 Pelotas Birth Cohort in southern Brazil. Dietary intake at 2 years was assessed using a habitual food consumption questionnaire, and dietary patterns were identified through principal component analysis. Cognitive performance was measured at 6-7 years using the Wechsler Intelligence Scale for Children (4th edition), which provided intelligence quotient (IQ) scores. The analytical sample included 3,483 children with available data. Two dietary patterns were identified, explaining 23.2% of the total variance. Associations were tested using crude and adjusted linear regression models. The unhealthy dietary pattern – characterized by snacks, instant noodles, sweet biscuits, candies and sweets, soft drinks, sausages, and processed meats – was negatively associated with IQ (p <0.001). Exploratory analyses suggest that early-life deficits (weight, height, or head circumference for age), may amplify the negative effects of unhealthy dietary pattern on IQ (interaction p=0.020). Children with high adherence to this pattern and early-life deficits showed a 4.78-point IQ reduction (95% CI: -7.06; -2.49), while those without deficits had a 2.24-point reduction (95% CI: -3.35; -1.13), compared to those with low adherence, even after adjustments. However, no significant associations were found between the healthy dietary pattern – characterized by beans, baby foods, fruits, vegetables, and natural fruit juices – and IQ scores. These findings suggest that an unhealthy diet in early childhood may impair cognitive performance, particularly in children with early-life deficits.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pelotaspt_BR
dc.rightsOpenAccesspt_BR
dc.subjectConsumo alimentarpt_BR
dc.subjectPadrões alimentarespt_BR
dc.subjectDesempenho cognitivopt_BR
dc.subjectQuociente de inteligência - QIpt_BR
dc.subjectInfânciapt_BR
dc.subjectDéficitspt_BR
dc.subjectEstudos de coortespt_BR
dc.subjectDietary intakept_BR
dc.subjectDietary patternpt_BR
dc.subjectCognitive performancept_BR
dc.subjectIntelligence quotientpt_BR
dc.subjectChildhoodpt_BR
dc.subjectDeficitspt_BR
dc.subjectCohort studiespt_BR
dc.titleConsumo alimentar e desempenho cognitivo na infância: uma análise da Coorte de nascimentos de Pelotas de 2015pt_BR
dc.title.alternativeDietary intake and cognitive performance in childhood: an analysis of the 2015 Pelotas Birth Cohortpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3586204500938870pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9347611775017844pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Flores, Thaynã Ramos
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0633809433192953pt_BR
dc.description.resumoOs primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como a inteligência. Esse período é marcado por um rápido desenvolvimento cerebral, durante o qual a alimentação desempenha um papel fundamental, fornecendo energia e nutrientes necessários. Além disso, a infância é uma fase fundamental para o estabelecimento de preferências e hábitos alimentares que podem persistir ao longo da vida e influenciar a saúde futura. Diante da crescente introdução precoce de dietas de baixa qualidade e suas potenciais implicações no desenvolvimento infantil, este estudo teve como objetivo descrever os padrões alimentares aos 2 anos de idade e investigar sua associação com o desempenho cognitivo aos 6-7 anos em crianças da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015 no sul do Brasil. O consumo alimentar foi avaliado por meio de um questionário de consumo habitual aos 2 anos, e os padrões foram identificados por meio de análise de componentes principais. O desempenho cognitivo foi avaliado utilizando a Escala Wechsler de Inteligência para Crianças (4ª edição) aos 6-7 anos, que forneceu pontuações de quociente de inteligência (QI). A amostra analítica incluiu 3.483 crianças com informações disponíveis. Foram obtidos dois padrões alimentares que explicaram 23,2% da variância total. As associações foram testadas utilizando modelos de regressão linear bruto e ajustado. O padrão alimentar não saudável – caracterizado por salgadinhos, macarrão instantâneo, biscoitos doces, guloseimas, refrigerantes, embutidos e carnes processadas – esteve negativamente associado com as pontuações de QI (p < 0,001). Análises exploratórias sugerem que déficits no início da vida (peso, altura ou perímetro cefálico para a idade) podem amplificar os efeitos negativos do padrão alimentar não saudável no QI (p de interação= 0,020). Crianças com uma alta adesão ao padrão não saudável e déficits no início da vida apresentarem uma redução média de 4,78 pontos no QI (IC 95%: -7,06; -2,49), enquanto aquelas sem déficits apresentaram redução de 2,24 pontos (IC 95%: -3,35; -1,13), em comparação àquelas com baixa adesão, mesmo após ajustes. Por outro lado, nenhuma associação estatisticamente significativa foi encontrada entre o padrão alimentar saudável – caracterizado por feijão, comidas salgadas, frutos, sucos naturais, verduras e legumes – e as pontuações de QI. Os resultados que uma dieta pouco saudável na primeira infância pode prejudicar o desempenho cognitivo, principalmente em crianças com déficits na primeira infância.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPelpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.rights.licenseCC BY-NC-SApt_BR
dc.contributor.advisor1Dâmaso, Andréa Homsi
dc.subject.cnpq1MEDICINApt_BR
dc.subject.cnpq2EPIDEMIOLOGIApt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples